|
|
|
|
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker
proferiu no Parlamento Europeu o discurso sobre o estado da
União. O discurso assinala o início do diálogo
entre Conselho, Comissão e Parlamento, previsto no Tratado de
Lisboa, com vista à elaboração do programa de
trabalho da Comissão para 2017, o mais próximo de um
programa de governo da UE.
Neste contexto, o Parlamento foi a única
instituição europeia até ao momento que tomou uma
posição clara sobre as prioridades políticas da UE,
no contexto difícil do pós-Brexit. Relembra-se que o
Parlamento Europeu adotou em julho, no seguimento de um longo processo
marcado por duras negociações, um novo caminho para a
Europa. Este documento, conduzido por Maria João Rodrigues,
define um conjunto de prioridades e soluções
práticas para os desafios comuns que se apresentam, defendendo o
que deve ser feito para que as instituições europeias
melhorem as condições de vida das pessoas, para
reforçar a recuperação económica, para
melhorar a segurança, para gerir o fluxo de refugiados, para
proteger o ambiente e para tornar a Europa um verdadeiro ator
global.
No debate com o presidente da Comissão, a vice-presidente
socialista exigiu
“um roteiro que coloque a dimensão social e o
cidadão europeu no centro das prioridades políticas da UE
para os próximos anos”. Maria João Rodrigues apelou
a que “Jean-Claude Juncker prossiga a reforma da União
Económica e Monetária, para acabar com as
divergências gritantes entre Estados-membros e para
torná-la numa máquina de convergência
socioeconómica”, uma tarefa que considera de “igual
importância ao papel que Jacques Delors desempenhou com as
políticas de coesão”.
Jean-Claude Junker apresentou o estado da União dois dias
antes de se reunir, em Bratislava, numa cimeira informal com 27
líderes da UE para debaterem um roteiro para a Europa.
Maria João Rodrigues na réentre
política do PS
Maria João Rodrigues vai intervir este sábado, em
Coimbra, pelas 15h00, na conferência “desigualdade,
território e políticas públicas”, uma
sessão que marca a réentre política do
Partido Socialista. A eurodeputada vai dedicar a sua
intervenção ao tema “uma Europa de todos” e
terá como colega de painel António Vitorino,
ex-comissário europeu. A intervenção de abertura
estará a cargo de Carlos César e a sessão de
encerramento será feita por António Arnaut e
António Costa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Carlos Zorrinho defendeu em Estrasburgo a mudança das
prioridades da agenda da União Europeia, ao intervir na
sessão plenária do Parlamento Europeu no ponto relativo
aos Resultados da Cimeira do G20.
“Num mundo em que as desigualdades se aprofundam cada vez mais
e as pessoas são cada vez mais instrumentalizadas, a agenda
proclamada pelos G20 aumenta a responsabilidade de quem a subscreve.
É preciso concretizá-la”, afirmou
o eurodeputado socialista, para em seguida sublinhar: “e
aumenta a responsabilidade desde logo da União Europeia. Temos
que dar o exemplo mudando as prioridades da nossa agenda”.
De acordo com Carlos Zorrinho, o caminho passa por
“reforçar a agenda de crescimento, aumentar a
transparência, garantir a equidade territorial no impacto das
relações económicas, resolver de forma estrutural
as questões que multiplicam as crises de refugiados e os fluxos
migratórios não sustentáveis, lutar contra o
terrorismo e responder ao desafio das alterações
climáticas”.
O eurodeputado socialista manifestou expectativa quanto às
respostas que serão dadas por Jean Claude Juncker no seu discurso
do Estado da União e alertou para os perigos populistas e
nacionalistas, fazendo, no entanto, um apelo à
cooperação solidária da UE. “Depois das
políticas de austeridade cega terem empobrecido e enfraquecido a
União, os abutres populistas e nacionalistas sobrevoam a sua
presumível presa. Mas quando olhamos para a agenda dos G20 vemos
que essa é uma agenda em que só uma UE unida, cooperante e
solidária pode vencer. O caminho é claro. Comprometemo-nos
num caminho. Façamo-lo acontecer”, afirmou Carlos
Zorrinho.
Liderar a nova geração de
mobilidade
“É do interesse dos europeus, da sua indústria,
dos seus centros de conhecimento e dos seus cidadãos que a
União Europeia assuma um papel liderante na
transição para a mobilidade inteligente”, afirmou
em Estrasburgo Carlos Zorrinho, para quem “a mobilidade
inteligente poupa vidas, melhora a qualidade de vida e abre novas
perspetivas de competitividade”.
Ao discursar na sessão plenária do Parlamento Europeu
no ponto relativo ao relatório intercalar proveniente da
Comissão de Inquérito à Medição das
Emissões do Setor Automóvel (EMIS), de que é membro
efetivo, o eurodeputado socialista defendeu que “perante
indícios de manipulações fraudulentas as
autoridades apostaram num salto tecnológico. Não basta.
É preciso erradicar a cultura que permitiu a potencial
fraude”.
Antes, na sua intervenção, Zorrinho referiu-se ao
impacto positivo da Comissão EMIS, sustentando que “depois
dela, as instituições europeias e os Estados-membros
terão que continuar a consolidar a saída da sua zona de
conforto e assumir as responsabilidades de efetiva
fiscalização, divulgando informação
transparente e credível aos consumidores e tirando partido do
conhecimento existente, em particular no Centro Comum de
Investigação. Depois dela também, as metodologias
de medição de emissões e as tecnologias associadas
ao setor automóvel na União Europeia e fora dela
não mais serão as mesmas”.
“O escândalo que ficou conhecido como
“Dieselgate” foi algo que nos envergonhou. Esta
Comissão de Inquérito permitiu já fazer luz sobre a
rede de irresponsabilidade que permitiu que ele acontecesse e tornar
evidente que com vontade política e investimento adequado,
é possível concretizar uma transição
tecnológica em que todos, indústria, consumidores ou
empreendedores criativos podem ganhar”, considerou ainda Carlos
Zorrinho.
Agenda
Carlos Zorrinho, coordenador do grupo socialista europeu para a
América Latina, participa de 19 a 22 de setembro, na Assembleia
Parlamentar Eurolat, a decorrer em Montevideo, no Uruguai. Durante as
reuniões de trabalho, a Assembleia EUROLAT debaterá
questões como o financiamento dos partidos na UE e na
América Latina, a luta contra o crime organizado, a
cooperação digital, as oportunidades de sustentabilidade
do gás de xisto e será votado em sessão
plenária o relatório sobre a Agenda Digital de
que Carlos Zorrinho é co-autor.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Francisco Assis interveio na sessão plenária de
Estrasburgo sobre a Cimeira do G20 que teve lugar na China, na semana
passada. Para Assis, os líderes dos G20 perceberam que “o
mundo enfrenta o regresso de egoísmos nacionais e discursos
populistas que pregam o protecionismo e o fechamento”. O
eurodeputado saudou
que no seu comunicado final os líderes dos G20 se disponham a
lutar contra o protecionismo e a eliminar obstáculos ao
comércio e ao investimento internacional, e que reconheçam
que os benefícios da globalização "têm
de ser amplamente compartilhados". Porém, disse Assis,
“um comunicado não substitui um plano, e faltou um
compromisso em torno de medidas de regulação global
capazes de neutralizar as dificuldades que a globalização
também tem provocado e relançar o crescimento”.
A situação na Somália
Francisco Assis interveio num debate de urgência sobre a
situação na Somália, onde o grupo fundamentalista
islâmico Al-Shabaab foi responsável por vários
ataques mortíferos, de que resultaram dezenas de mortos. O
eurodeputado socialista realçou
que a luta contra o Al-Shabaab e outros grupos armados depende em grande
medida da missão de paz da União Africana, cujo principal
financiador é a UE. Para Assis, é vital que esse apoio se
mantenha, mas é preciso, em contrapartida, exigir
transparência e exigir com firmeza que as acusações
de gravíssimas violações dos Direitos Humanos de
que têm sido alvo as forças de manutenção de
paz sejam investigadas e que eventuais responsáveis não
fiquem impunes.
Convidado para falar sobre o ambiente político em
Espanha
Francisco Assis foi convidado pelo programa televisivo espanhol
“Via Europa” para comentar a situação
política em Espanha. Assis salientou que o impasse
político em Espanha é negativo não só para o
país mas também para a União Europeia e
“só será ultrapassado se as várias
forças políticas optarem pelo diálogo, mesmo que
partindo de diferenças ideológicas profundas”. No
entanto, comentou Assis, “o facto de estarem representadas no
Parlamento forças políticas com projetos políticos
independentistas e partidos políticos com um discurso populista e
anti-europeu, dificultam o diálogo e a formação de
uma solução governativa estável”.
Assis questiona Comissão Europeia sobre jovem
assassinado em Angola
Francisco Assis questionou a Comissão Europeia sobre o
assassínio a tiro do jovem angolano Rufino António. A
morte do jovem de catorze anos ocorreu quando moradores do Bairro
Walale, nos arredores de Luanda, protestavam de forma pacífica
contra demolições em massa coordenadas pelas Forças
Armadas Angolanas. A propósito deste caso, Francisco Assis
veiculou a sua preocupação com o uso recorrente e
desnecessário de força letal por parte dos militares
angolanos em manifestações pacíficas, apesar da
legislação ser clara nos limites que impõe.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pedro Silva Pereira participou, em Estrasburgo, no debate em
plenário sobre o Acordo de Comércio e de Parceria
Económica (APE) com seis países da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC), entre os quais
Moçambique, sendo que Angola poderá aderir ao acordo no
futuro. O acordo SADC, concluído em julho de 2014, prevê
uma abertura gradual do mercado até 86% (74% no caso de
Moçambique), durante um longo período transitório,
para os produtos provenientes da União Europeia.
Na sua intervenção enquanto relator do parecer da
Comissão do Desenvolvimento do Parlamento Europeu, Pedro Silva
Pereira notou
que as negociações tinham sido longas, mas que o
resultado final é globalmente positivo porque o acordo segue
três conceitos-chave: parceria, desenvolvimento sustentável
e integração regional. O eurodeputado sublinhou, em
primeiro lugar, que o acordo é necessário para cumprir as
regras da Organização Mundial do Comércio e que sem
o acordo os países africanos ficariam menos protegidos no
comércio com a Europa. Pedro Silva Pereira explicou de seguida
que o acordo procura ser justo, na medida em que é de natureza
assimétrica e gradual, protege produtos sensíveis da
concorrência europeia e inclui várias salvaguardas,
incluindo para as indústrias nascentes dos países
parceiros. O eurodeputado socialista sublinhou, ainda, que o acordo tem
um capítulo de desenvolvimento sustentável com
compromissos claros em matéria de direitos laborais e
ambientais.
Pedro Silva Pereira alertou que o desafio principal é agora
uma boa implementação do acordo, com uma
monitorização eficaz e o envolvimento da sociedade civil.
O eurodeputado saudou os compromissos assumidos pela comissária
europeia para o Comércio a este respeito, mas disse que esperava
mais do que palavras e que o Parlamento Europeu iria monitorizar todo o
processo e garantir uma boa implementação do acordo, a bem
dos interesses dos países parceiros em África e a bem dos
valores da agenda comercial da União Europeia.
Após o debate, o Parlamento Europeu aprovou o Acordo de
Parceria Económica. A Comissão do Comércio
está a analisar dois outros acordos com África –
África Ocidental e África Oriental – e os APE
terão de ser aprovados pelo Parlamento Europeu antes de entrarem
em vigor. De notar que Cabo Verde e Guiné-Bissau fazem parte do
acordo de parceria económica com a África Ocidental.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ana Gomes interveio no debate plenário do Parlamento Europeu
(PE) sobre a Cimeira das Nações Unidas para os Refugiados
e Migrantes, que disse
ser um “teste à cooperação para responder
ao maior desafio global que enfrentamos: o de valer a milhões de
pessoas forçadas a deixar os seus países em busca de
proteção e dignidade”. A eurodeputada considera que
a União Europeia “não estará à altura
das suas obrigações morais e legais” e alertou para
as horrendas violações de Direitos Humanos sofridas
por refugiados e migrantes, incluindo mulheres e menores
desacompanhados, às portas da Europa e em solo europeu. Sublinhou
ainda que a recusa dos governos europeus em abrir vias legais e seguras
para requerentes de asilo e de trabalho, de facto redunda em alimentar o
negócio das redes de criminalidade organizada que exploraram o
tráfico de seres humanos, pondo assim em causa não apenas
a credibilidade, mas também a segurança, da própria
União Europeia (UE). A eurodeputada socialista pediu o urgente
desbloqueamento dos processos de recolocação de refugiados
da Grécia e da Itália para outros Estados-membros, dando
como exemplo o caso de um grupo de cerca de 470 elementos da comunidade
Yazidi que há 6 meses desespera na Grécia por
transferência para Portugal, país que tem reiterado poder
recebê-los.
A evasão e elisão fiscal da
“Apple”
No debate sobre evasão e elisão fiscal da companhia
“Apple”, Ana Gomes começou por felicitar a
Comissária Vestager pela “corajosa decisão de
obrigar a Irlanda a recuperar os biliões que poupou à
Apple em impostos”, encorajando-a a continuar a investigar os
acordos deste tipo feitos pelos diferentes Estados-membros,
"incluindo Portugal". Assinalou
ainda que esta decisão ajuda a “reconciliar a
União e os cidadãos”, indicando que têm sido
estes últimos a suportar a austeridade, “enquanto grandes
empresas nacionais e multinacionais exploram a opacidade do sistema
financeiro e societário para isentar lucros de
tributação, privando os contribuintes de colossais
recursos públicos”. A eurodeputada socialista apelidou de
“vergonhosa e imoral” a decisão do governo
irlandês de recorrer desta decisão da CE e alertou para
o facto de dumping fiscal na UE continuar “desenfreado e
impune”. Denunciou que governos europeus, valendo-se da regra da
unanimidade, boicotavam e adiavam essenciais reformas de
convergência e transparência fiscal recomendadas pelo
Parlamento nos relatórios das Comissões TAXE I e II.
Breve
Ana Gomes apresentou uma declaração escrita no debate
sobre o Fundo Fiduciário da UE para África /
implicações para o desenvolvimento e ajuda
humanitária, em que considera que o uso deste fundo para combater
a migração irregular para a UE implica "uma
política desastrosa e desumana" ao prever financiar regimes
antidemocráticos e brutalmente repressivos, como os da
Etiópia e do Sudão, "que são, na verdade,
principais causadores dos fluxos migratórios para a
Europa”.
Agenda
16 de setembro - Ana Gomes participa nas Jornadas “Rumo a
uma Europa Progressista”, na Assembleia da República em
Lisboa, depois de já ter estado nas duas primeiras
edições desta conferência InterParlamentar de
socialistas europeus.
19 a 21 de setembro, Ana Gomes vai liderar uma
delegação do Parlamento Europeu, Comissão das
Liberdades Cívicas, Justiça, e Assuntos Internos, que
visita a Suécia (Malmö) para averiguar o impacto do afluxo
de refugiados e migrantes, condições para a sua
receção e integração, e pressões
sobre os controlos de fronteiras.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ricardo Serrão Santos participou na grande festa do
PS/Açores que reuniu milhares de pessoas num parque florestal, em
São Miguel. Na festa, que marca o reinício da atividade
política do PS/Açores após a pausa de verão,
Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do
governo, apelou a um “voto forte” dos açorianos para
mais um mandato à frente dos destinos da Região. Para
Serrão Santos a vitória do PS nas legislativas regionais
de 16 de outubro, é fundamental para que a região possa
prosseguir no caminho do desenvolvimento sustentável. Merecem
destaque as políticas regionais dos últimos anos que
tiveram por objetivo atenuar os efeitos nefastos da austeridade nacional
levada a cabo pelo governo PSD/CDS. Enquanto o governo de Passos e
Portas cortou nos apoios sociais e atacou o rendimento das pessoas o
governo dos Açores aumentou os apoios sociais e lutou para manter
os rendimentos das famílias. Durante o mandato do governo de
direita os Açores foram um bastião na defesa do Estado
Social.
Para o eurodeputado os Açores têm desempenhado um papel
importante na afirmação da Europa no Atlântico. O
facto do governo nacional ser agora do Partido Socialista e de dispor de
uma visão mais ampla das autonomias e do papel de Portugal na
Europa é uma garantia de que governo central e regional
trabalharão lado a lado para que a Europa intensifique a sua
aposta no mar.
Os governos socialistas lutarão, como sempre, por uma Europa
mais coesa e solidária, assente num Estado social forte.
Workshop "Marine Litter - European Answer to a Global
Challenge"
No Parlamento Europeu, Ricardo Serrão Santos foi
anfitrião de um workshop sobre o lixo marinho, considerado como
um dos maiores problemas do nosso tempo. Para além do impacto
físico que os resíduos têm sobre organismos,
ecossistemas e zonas costeiras, a sua degradação em
partículas mais pequenas entra nas cadeias tróficas e
até nos metabolismos celulares pondo em causa os serviços
ambientais promovidos pelos oceanos (alimento, fotossíntese,
entre outros). O evento serviu para analisar os esforços que
já estão a ser feitos a nível europeu para debelar
este problema, quais as omissões e quais as
soluções.
Recolha de dados nas pescas
Ricardo Serrão Santos participou, enquanto relator-sombra, na
segunda reunião do trílogo sobre o Regulamento de Recolha
de Dados nas Pescas. Trata-se de um Regulamento da maior
importância uma vez que será determinante na forma como, a
partir do próximo ano, se irão recolher os dados das
pescas que servirão para estabelecer as quotas e as medidas de
proteção adicionais para os diferentes mananciais.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
No debate conjunto sobre a Política de Coesão na
última sessão plenária de Estrasburgo, Liliana
Rodrigues questionou a Comissão Europeia sobre “a
necessária ajuda a Portugal para fazer face aos mais de 100 mil
hectares que arderam em Portugal este ano, 54% da área total
ardida na União Europeia, destacando os quase 6 mil hectares
ardidos na Região Autónoma da Madeira, com todos os
deslocados que tal implicou e os 61 milhões de prejuízos,
só na cidade do Funchal”.
Liliana Rodrigues apelou
a “uma mais efetiva cooperação territorial
europeia, principalmente no que respeita a regiões
estruturalmente em desvantagem, dando espaço ao poder local e
regional”, acrescentando que é por isso mesmo
“incompreensível a obstinação desta
Comissão em ameaçar Portugal com sanções
através dos fundos europeus, sanções essas que
afetam fortemente o país e as suas regiões
ultraperiféricas. Portugal fez tudo que o que lhe foi pedido pela
troika, não esquecendo que lá estavam as
instituições europeias, sendo pois difícil de
entender esta teimosia no discurso da punição,
principalmente feita através da política de coesão
e dos seus instrumentos de investimento”.
Presente em plenário, a comissária Corina Cretu,
responsável pela Política Regional, vincou o seu
“compromisso com a Madeira”, referindo a sua
“intenção de se encontrar com as autoridades
regionais e municipais” e de tudo fazer para “para
disponibilizar ajuda à Madeira”.
Na sequência da troca de ideias entre a eurodeputada eleita
pelo Partido Socialista e Corina Cretu, teve lugar uma reunião
bilateral, a 14 de setembro, onde da ordem de trabalhos constou:
1. Os incêndios em Portugal e na Região Autónoma
da Madeira, estando o processo na fase de avaliação de
danos, a concluir até dia 23 de setembro, após o qual se
procederá à ativação do Fundo de
Solidariedade Europeu;
2. As possíveis sanções a Portugal
através dos fundos europeus e os impactos daí decorrentes
para os projetos nacionais e, de forma mais específica, da
Madeira e dos Açores;
3. A controversa questão da destruição de pontes
históricas no Funchal com recurso a financiamento europeu.
3. A conferência de presidentes das Regiões
Ultraperiféricas a ter lugar na Madeira entre 19 e 24 de
setembro, tendo Liliana Rodrigues aproveitado a ocasião para
convidar a Comissária europeia a visitar a Universidade da
Madeira.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Manuel dos Santos é o novo eurodeputado do Partido Socialista.
Economista de profissão, Manuel dos Santos foi deputado à
Assembleia da República em 6 legislaturas diferentes (a primeira
em 1980) e já tinha sido, por duas vezes, deputado ao Parlamento
Europeu, de 2001 a 2004 e de 2004 a 2009. Membro das Comissões de
Assuntos Constitucionais, Orçamentos e Assuntos Económicos
e Monetários, destaca-se o facto de ter sido vice-presidente do
Parlamento Europeu de abril de 2005 a julho de 2009.
Manuel dos Santos inicia este mandato como membro das
Comissões de Desenvolvimento, do Mercado Interno e
Proteção dos Consumidores e da Comissão de
Inquérito aos Panamá Papers (combate à fraude e
evasão fiscal). Integra também as delegações
à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, à
Comissão Parlamentar Mista UE-Chile e à Comissão
Parlamentar de Cooperação UE-Rússia.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Em Estrasburgo, para participar na Conferência Europeia dos
Presidentes do Parlamentos do Conselho da Europa, Eduardo Ferro
Rodrigues, presidente da Assembleia da República,
reuniu-se com os deputados socialistas eleitos para o Parlamento
Europeu, numa iniciativa que surge após o convite de Gianni
Pittella, líder do grupo da Aliança Progressista dos
Socialistas & Democratas.
|
|
|
|
|
|
Se no conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
Para mais informaes consulte a pgina dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.pseuropa.pt/pspe/
Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulao do tratamento automatizado de dados de caracter pessoal, o utilizador poder aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos. |