"A crise política em Portugal é péssima para o país e injusta para os cidadãos", afirma Edite Estrela |
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A Deputada Edite Estrela alertou esta semana para as
consequências de uma crise política em Portugal. No âmbito do debate
em plenário sobre o Conselho Europeu que decorreu esta quinta e
sexta-feiras, a eurodeputada socialista denunciou as forças políticas
que criaram a crise política em Portugal ao rejeitarem o programa de
austeridade apresentado pelo Governo e apoiado pela Comissão Europeia,
pelo Conselho e pelo Banco Central Europeu. "Essas forças
políticas podem estar muito satisfeitas com isso, mas só por
leviandade podem estar satisfeitas com a situação porque para um país
da Zona Euro com problemas de endividamento, isto é péssimo. É
péssimo para o país, é injusto para os cidadãos e é mais uma
machadada na sustentabilidade do grande projecto que é a moeda
única". A Deputada sublinhou que o país não tem alternativa ao
plano de austeridade apresentado pelo Governo já que todos os
Estados-Membros têm de enviar o seu programa para Bruxelas até Abril.
"Portugal precisa, ou não, de mais medidas de austeridade para
reduzir o défice e a dívida pública? De reduzir o défice, em 2012 e
em 2013, para 3% e 2%, respectivamente? Recusaram negociar, mas não
apresentaram alternativas. Rejeitar não é a solução, é o problema.
É obrigar os portugueses a mais sacrifícios", afirmou a Deputada.
Edite Estrela interpelou igualmente o líder do PSD no PE: "Não
acha que é uma leviandade, que Portugal vai pagar demasiado caro,
provocar uma crise política, quando diz aqui que, depois, o próximo
governo vai apresentar as mesmas medidas de austeridade e vai
comprometer-se a cumprir as metas que foram negociadas com Bruxelas? Era
a isto que eu gostaria que respondesse". A Deputada considerou que
só a ânsia de poder pode explicar esta atitude da oposição. |
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Elisa Ferreira reúne com Presidência do Conselho Europeu para abordar pacote de governação económica |
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A Deputada Elisa Ferreira reuniu-se esta semana com o
Presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, com o
Primeiro-Ministro Victor Orban, em representação da Presidência
Húngara da UE, e com o Presidente do PE Jerzy Buzek. Elisa Ferreira é
responsável pelo Relatório sobre Prevenção e Correcção de
Desequilíbrios Macroeconómicos que faz parte de um amplo pacote
legislativo que o Parlamento Europeu vai aprovar sobre a governação
económica europeia. No encontro estiveram igualmente os restantes
relatores do PE. Elisa Ferreira defende que as propostas para reformar o
Pacto de Estabilidade e Crescimento devem ser complementadas com outras,
para promover o crescimento e o emprego. No âmbito de um encontro
informal de eurodeputados com o Presidente do Banco Central Europeu que
decorreu esta semana em Bruxelas, Elisa Ferreira interpelou Jean Claude
Trichet sobre o futuro pacote de governação. Elisa Ferreira teve
igualmente oportunidade de participar recentemente numa conferência do
Grupo Socialista Europeu, em Frankfurt, sobre o futuro do euro que
contou com a presença do Presidente do Grupo, Martin Schulz, do
Presidente do Eurogrupo, Jean Claude Junker, e do Presidente do BCE. |
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Capoulas Santos reúne com Ministra Britânica da Agricultura |
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O Deputado socialista Capoulas Santos encontrou-se
recentemente, num almoço de trabalho, com Caroline Spelman, a Ministra
da Agricultura do Reino Unido, para uma troca de impressões sobre as
negociações sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC), que
decorrem paralelamente no Conselho e no PE. Caroline Spelman é membro
do Partido Conservador Britânico, um dos mais eurocépticos e que tem,
tradicionalmente, uma posição contra a PAC. Para os britânicos em
geral, os agricultores deviam obter rendimentos apenas do mercado e não
de subsídios. Capoulas Santos considerou "muito útil e
positiva" a troca de impressões com a Ministra inglesa.
"Fiquei muito surpreendido com a posição do novo governo
britânico Conservador/Liberal sobre a PAC e o futuro da agricultura
europeia". Segundo a Ministra, o governo britânico adopta
agora uma atitude diferente do passado, que apelidou de
"realista". Não podendo acabar com a PAC prefere ficar dentro
da negociação do que fora dela. Para Capoulas Santos, "o aspecto
mais positivo do encontro residiu no compromisso que me foi transmitido
pelo governo britânico de estar disponível para contribuir para uma
maior justiça e equidade na distribuição dos apoios financeiros entre
agricultores e Estados-Membros. Esta é a questão mais importante para
Portugal nesta negociação, uma vez que, actualmente, a ajuda média em
Portugal, por hectare, é apenas cerca de 65% da média comunitária e
é preciso subi-la". Segundo o eurodeputado e coordenador e
porta-voz agrícola do Grupo dos Socialistas e Democratas Europeus,
"não será fácil atingir aquele objectivo, dado que o orçamento
para o período 2013/2020 será possivelmente menos e haverá mais
Estados-Membros e mais agricultores pelos quais terão de ser
distribuídos os apoios", mas, "não será impossível",
acrescentou Capoulas Santos que se manifestou disponível para a
batalha e melhorar a situação relativa dos agricultores portugueses no
seio da PAC. |
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Ana Gomes em missão oficial no Egipto |
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A eurodeputada socialista Ana Gomes integrou, entre os
dias 19 e 21 de Março, uma Delegação oficial do Parlamento Europeu ao
Egipto, para contactos sobre a transição política resultante da
revolução de Fevereiro que levou à queda do regime de Hosni Mubarak.
No fim de uma visita que teve início no dia em que os egípcios foram
às urnas votar em referendo constitucional, Ana Gomes sublinhou que
"o 25 de Janeiro terá aberto todas as incertezas de um PREC -
trouxe insegurança (continuam à solta 10.000 presos comuns libertados
por Mubarak nos dias finais), ninguém obedece à odiada polícia e até
o tráfego piorou. Faltam empregos e a pobreza agrava-se. Mas há
esperança, cidadania e consciência do impacto além fronteiras".
Enquanto relatora do PE para o Acordo-Quadro UE-Líbia, Ana Gomes
acompanha de muito perto os acontecimentos no norte de África e Médio
Oriente. Ana Gomes participou, na quarta-feira, numa conferência
organizada pelo European Policy Centre sobre o desenvolvimento das
capacidades da União Europeia no domínio da resposta e gestão de
crises e desastres naturais, em que a principal oradora foi a
Comissária Kristalina Georgieva, responsável pela Cooperação
Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta a situações de crise. A
parlamentar socialista é autora do relatório do PE sobre o Plano de
Acção da UE para o Reforço da Segurança Química, Biológica,
Radiológica e Nuclear. Ana Gomes sublinhou, como no seu relatório, que
há ainda muito a fazer no campo da segurança QBRN na Europa e que o
Conselho tem de melhorar o Plano de Acção QBRN, dotando-o de novos
mecanismos e instrumentos que obriguem a implementação das regras
europeias na matéria, uma urgência sublinhada pela recente catástrofe
nuclear no Japão. |
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"Tolerância Zero" contra a corrupção parlamentar |
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Em intervenção na reunião do Grupo Socialista no Parlamento Europeu a
propósito da notícia de deputados europeus envolvidos em recebimento
de "luvas" por parte de "falsos" lobbistas, Vital
Moreira apoiou a firme posição do Grupo por se tratar de
"uma questão de decência e de credibilidade do Parlamento
Europeu". Vital Moreira defendeu a elaboração de um código de
conduta no Grupo Socialista, estabelecendo standards exigentes sobre a
relação dos deputados com lobbies e grupos de interesse, definindo um
claro regime de incompatibilidades, designadamente no que toca a
actividades de suposta "consultadoria política". Segundo Vital
Moreira, "nesta matéria, nós socialistas não podemos ser senão
impecáveis", adiantando que "esse código deve prever a
proibição de aceitação de qualquer vantagem pessoal, não apenas
dinheiro, mas também outras ofertas como prendas ou presentes de valor
significativo, incluindo a oferta de viagens por parte de lobbies. Deve
ainda prever a obrigação individual de comunicação à direcção do
grupo de qualquer oferta ilícita que lhes seja feita". |
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Luís Paulo Alves apresentou propostas de reavaliação do fim das quotas leiteiras |
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Luís Paulo Alves introduziu propostas de alteração
subscritas igualmente por Capoulas Santos que visam,
perante a situação concreta do leite e dos produtos lácteos,
reavaliar a decisão de pôr fim ao regime de quotas leiteiras em Abril
de 2015. Luís Paulo Alves que tem estado profundamente envolvido no
Grupo Socialista Europeu nos trabalhos de revisão da PAC, foi agora
nomeado seu responsável para o tratamento da reforma da Política
Agrícola Comum na Comissão de Desenvolvimento Regional do PE. O
Deputado socialista que considerou desastrosas para Portugal as
propostas feitas pelo coordenador do PPE, grupo onde se insere o PSD e o
CDS, apresentou, numa posição conjunta de grande coesão do Grupo
Socialista Europeu, mais de meia centena de propostas, complementadas
por outras da sua iniciativa que defendem as posições dos Açores e de
Portugal, no quadro de uma política agrícola comum forte capaz de dar
uma resposta conjugada aos desafios da alimentação, dos recursos
naturais e do equilíbrio territorial da UE. Nas propostas apresentadas,
Luís Paulo Alves defendeu ainda apoios às Regiões Ultraperiféricas
como regiões que sofrem de grandes constrangimentos permanentes, como a
escala e a distância, bem como propostas que apontam para a necessidade
de ter em conta critérios de coesão na atribuição de apoios da PAC.
Das muitas propostas apresentadas, defende igualmente incentivos à
instalação de jovens nas zonas rurais, não só como jovens
agricultores, mas também como prestadores de serviços especializados
à agricultura ou como outras actividades socioeconómicas que
contribuam para a diversificação socioeconómica e a vitalidade social
dos meios rurais, única forma de contrariar a sua desertificação. O
Deputado açoriano apresentou ainda um conjunto de propostas visando uma
distribuição mais justa do valor gerado na cadeia alimentar, uma maior
simplificação da PAC, com um regime próprio para os pequenos
agricultores e medidas de regulação bem como um sistema de gestão de
riscos e crises e seguros. |
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Correia de Campos preside a workshop sobre futuro dos sistemas energéticos na Europa |
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O Deputado Correia de Campos presidiu esta
terça-feira, em Bruxelas, a um workshop dedicado ao futuro dos sistemas
energéticos na Europa, organizado pelo Painel de Avaliação das
Opções Científicas e Tecnológicas do Parlamento Europeu, STOA. O
colóquio intitulado "CO2: Um combustível químico para o futuro" teve
como objectivo dar a conhecer a possibilidade de transformar o dióxido
de carbono, captado das fontes industriais em combustível,
transformando assim aquilo que é considerado uma "ameaça"
numa "solução". O actual processo de captação de carbono
não implica reciclagem ou aproveitamento deste químico. Actualmente, o
CO2 é captado nas fontes, e posteriormente transportado em gasodutos
por forma a ser enterrado no subsolo. A transformação do CO2 em
combustível apresenta-se por isso como um enorme benefício para o meio
ambiente e, por conseguinte, também para os cidadãos. António Correia
de Campos mostrou-se muito interessado neste novo processo alternativo,
e nas suas potenciais externalidades. Já na passada sexta-feira,
durante a deslocação a Geel (Bélgica) para visitar o IRMM, Instituto
de Materiais e Medidas de Referência, o eurodeputado socialista havia
recebido boas notícias. À chegada ao laboratório de física nuclear
deste Instituto, António Correia de Campos questionou os responsáveis
sobre se existia alguma troca de informação entre os cientistas deste
laboratório e os cientistas japoneses, com vista a mitigar o problema
nuclear com que actualmente o Japão se defronta, em Fukushima. A
resposta foi afirmativa: este Instituto da Comissão Europeia está a
ajudar o Japão a tentar controlar o problema de radioactividade, tendo
mesmo enviado uma equipa para a zona afectada. |
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* Vital Moreira integrou a delegação do Parlamento
Europeu à Conferência Parlamentar sobre a Organização Mundial do
Comércio. A conferência reuniu centenas de parlamentares em Genebra,
tendo-se realizado, pela primeira vez, na sede da OMC. Vital
Moreira foi o relator da declaração final, que reitera a necessidade
de concluir a "ronda de Doha" em 2011 e de reformar a OMC para a tornar
mais eficaz. Vital Moreira reuniu esta semana em Bruxelas com o Ministro
de Agricultura de Marrocos, para uma troca de impressões sobre as
relações comerciais entre a União Europeia e aquele país.
* Luís Paulo Alves realizou, em São Miguel, uma
ronda de contactos envolvendo-se com as populações no debate e na
procura de soluções para os seus problemas. Neste sentido participou
num encontro organizado pela JS dos Açores onde promoveu uma reflexão
sobre a necessidade de um novo modelo para a juventude assente mais na
educação para a independência e menos numa focalização quase
exclusiva na escolarização. De salientar ainda, no âmbito desta
deslocação, o encontro para troca de impressões com a direcção da
Cooperativa Bom Pastor, e a direcção da Unileite na qual realizou uma
visita aos investimentos de modernização que estão a ser efectuados
nesta união de cooperativas, bem como, um encontro com a direcção da
Associação de Jovens Agricultores Micaelenses (AJAM).
* Edite Estrela participou esta semana no debate com
Michelle Bachellet, ex-presidente do Chile, actualmente Directora
Executiva da "ONU Mulheres". O debate promovido no PE centrou-se nas
questões da igualdade de género e dos direitos das mulheres. Edite
Estrela, que interveio em nome do Grupo Socialista, manifestou
satisfação e sublinhou a importância da recente criação da "ONU
Mulheres", que representa o esforço mais ambicioso de sempre das
Nações Unidas para acelerar as acções em prol da igualdade de
género. A Deputada acredita que a criação desta instituição
"representa uma oportunidade única para a afirmação dos direitos
das mulheres a nível mundial" e que "devem ser concentrados
esforços para uma colaboração estreita entre esta entidade da ONU e o
PE no combate a desafios universais", que vão desde a prevenção
e combate à violência de género até à promoção de quotas que
contribuam para uma maior presença de mulheres na tomada de decisão
política e económica. A Deputada sublinhou a importância da
implementação de políticas que promovam a conciliação entre a vida
profissional e pessoal, e uma maior partilha de responsabilidades
familiares, dando como exemplo o célebre incidente quando Michelle
Bachellet foi questionada por um jornalista de como iria conciliar a
vida de presidente e de mãe. Com sentido de humor, a ex-chefe do Estado
chileno concordou com a Deputada e evidenciou o longo caminho ainda a
percorrer para a mudança de mentalidades.
* A Ascensão dos BRIC e seus efeitos na economia ocidental, e em
particular na portuguesa, e o Futuro da Europa são temas de debate,
hoje, dia 25 de Março, pelas 18h15, na Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto. O evento conta com a participação da Deputada
Elisa Ferreira, entre outros oradores.
* Ana Gomes e Rui Tavares são fundadores do
LEFT, um grupo parlamentar informal constituído esta semana que reúne
eurodeputados de esquerda com o objectivo de desenvolver uma plataforma
progressista multi-partidária para a discussão de ideias e
realização conjunta de iniciativas. Ana Gomes promoveu uma sessão
sobre o Impacto do Comércio de Armas em Direitos Humanos e Democracia,
em conjunto com o Open Society Institute. A sessão contou com a
participação de Andrew Feinstein, ex-parlamentar na África do Sul,
que partilhou a sua experiência e conhecimento enquanto Deputado e
investigador no domínio dos negócios de compra/venda de armas e das
consequências económicas, políticas e sociais que estes trazem para
os países importadores. |
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