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|  |  | |  |  |  | Esta semana, a Comissão
Europeia anunciou que iria duplicar com mais 500 M€ a sua
contribuição financeira para a COVAX, uma iniciativa
internacional para fazer chegar as vacinas contra a COVID-19 aos
países mais pobres. O investimento europeu nesta
operação de solidariedade eleva-se assim a 2,2 MM€,
uma forma importante de atenuar a desigualdade na
distribuição das vacinas denunciada pelo
Secretário-Geral da ONU, António Guterres. Também
António Costa anunciou que Portugal iria entregar aos PALOP e a
Timor-Leste 5% das vacinas que irá receber.
Pedro Silva
Pereira
| |  |  |  | O
S&D lançou uma importante campanha europeia destinada a
proteger os nossos dados pessoais das gigantes tecnológicas. A
campanha #AdsZuck tem como objetivo
consciencializar estas grandes empresas para o facto de não
poderem utilizar dados pessoais para efeitos de publicidade online
personalizada. A campanha lançou uma petição onde
pede aos utilizadores da internet que se insurjam contra esta
invasão da privacidade numa altura em que a pandemia tem levado a
um enorme aumento do mercado da publicidade online.
Margarida
Marques
| |  |  |  | 5 prioridades para o futuro das
políticas de juventude
A crise provocada pela pandemia da
COVID-19 agravou algumas dificuldades que os jovens enfrentam em toda a
União Europeia, desde salários baixos, taxas de desemprego
elevadas e dificuldade em atingir a sua autonomia financeira. No
seguimento do último Roteiro Geração Madeira, onde
debatemos o futuro das políticas de juventude, com a Juventude
Socialista, a JS-Madeira e a JS-Açores, 5
prioridades ficaram evidentes: reduzir o desemprego, aumentar o
emprego digno; educação gratuita e acessível a
todos; habitação digna; mobilidade e coesão social;
combater o populismo e aumentar a participação dos
jovens.
Ainda que a execução das políticas de juventude
esteja sob alçada de cada Estado-Membro, a União Europeia
pode reforçar certos instrumentos, como “Garantia para a
Juventude”, e aumentar a cooperação com os
Estados-Membros, por exemplo, na criação de postos de
trabalho dignos.
Sara Cerdas
| |  |  |  | "A impossibilidade de garantir o acesso equitativo às
vacinas representa uma nova falha moral que nos faz regredir
anos"
Antonio Guterres, Secretário-geral das
Nações Unidas
Embora não tenha sido isento de
falhas, o Plano Europeu de Vacinação tem vindo a
constituir um exemplo único de ação articulada,
solidária e equitativa entre 27 países com diferentes
níveis de riqueza. Através do “Team Europe” a
UE já disponibilizou também 2,2 mil milhões de
euros para apoiar a vacinação nos países mais
vulneráveis. Um passo na direção certa, mas que tem
que ser reforçado e apoiado por outras potências, para
obviar a falha moral a que António Guterres alude.
Carlos
Zorrinho
| |  |  |  | O ataque ao estado de direito e o
retrocesso de direitos fundamentais que continua a ocorrer na
Polónia deve merecer o nosso maior repúdio. Depois dos
problemas na justiça severamente criticados naquele país,
o tribunal constitucional aprovou agora uma quase completa
abolição do direito à interrupção
voluntária da gravidez. Esta proibição é um
ataque claro aos direitos das mulheres e um retrocesso que põe em
risco a sua saúde. Tal como o nosso grupo político, junto
o meu protesto aos milhares que foram para as ruas em luta contra este
ataque inaceitável aos direitos das mulheres polacas e à
sua autodeterminação.
Isabel Santos
| |  |  |  | O
Governo português divulgou dois vídeos explicativos do
Plano de Recuperação e Resiliência, adotado a 9 de
fevereiro pelo Parlamento Europeu. O desafio não é de
somenos: acudir aos terríveis efeitos da pandemia no tecido
social e económico e, ao mesmo tempo, resolver problemas
estruturais e aproveitar as transições verde e digital
para criar novas oportunidades para os trabalhadores e as empresas, sem
deixar ninguém para trás. É um desafio que toca a
todos e a cada um de nós e por isso o Governo faz bem em
não subestimar a importância da pedagogia.
Manuel
Pizarro
| |  |  |  | Nas
ruínas do neoliberalismo - a ascensão da política
antidemocrática no Ocidente, Wendy Brown, Edição
Padrão
No seu estilo provocador e de enorme
riqueza intelectual, Wendy Brown faz-nos revisitar os caminhos do
capitalismo selvagem que degradou as respostas de solidariedade do
Estado e que transformou os cidadãos em meros consumidores,
empresas unipessoais responsáveis pelo fardo moral do seu sucesso
ou da sua miséria. No auge do neoliberalismo, conservador e
moralista, o indivíduo desaprende e desobriga-se da Democracia,
abrindo-se assim as portas aos ideais autoritários que prosperam
para gáudio e espanto da própria extrema-direita.
Isabel Estrada
Carvalhais
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