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A deputada e coordenadora dos Socialistas Europeus para os assuntos
económicos, Elisa Ferreira, denunciou a
posição dos grupos políticos de direita no PE que
rejeitaram esta semana propostas para suavizar as medidas de austeridade
que estão a produzir efeitos devastadores em várias
economias da zona euro. Elisa Ferreira lamentou que as forças
conservadoras tenham votado contra todas as medidas propostas para
reajustar o esforço de austeridade flexibilizando no tempo o
exercício de consolidação orçamental.
Encarregada de redigir um relatório do Parlamento Europeu sobre a
Análise Anual de Crescimento para 2013, a deputada pedia
"uma reavaliação das recomendações que
estão a ser impostas aos países ao longo desta
crise", que seria feita com "base em vários indicadores
e estudos que mostram claramente que se está a exagerar na
austeridade, com resultados muito mais negativos do que se
esperava". A deputada defendia igualmente que os estudos referidos
"chegaram à conclusão que os esforços
realizados na zona euro poderiam ser reduzidos a metade usando todo o
espaço de manobra disponível desde a última
revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento". Essas
mudanças, que não perdiam de vista a necessidade de
prosseguir com esforços de consolidação
orçamental, passavam por um "reajustamento no caminho das
recomendações" de política económica
que a Comissão Europeia tem transmitido aos países da zona
euro e pela necessidade de aligeiramento temporal do esforço de
consolidação orçamental. No entanto nenhuma das
propostas de suavização do esforço de austeridade
foi aprovada levando os Socialistas Europeus a votar contra o
Relatório. "Que quer este Parlamento dizer à
Comissão e ao Conselho quando se define a política
económica da Europa para 2013?", interpelou a deputada
após a votação. "Concluo que, por vezes,
prioridades políticas diferentes dos vários grupos se
sobrepõem à vontade de conseguir uma posição
unida e forte do Parlamento Europeu". "No meio de uma
crise sem precedentes e quando o desemprego explode nas periferias da
Europa, os cidadãos esperam dos seus representantes eleitos, algo
mais do que palavras de conformismo em relação às
políticas de austeridade. Bastaria flexibilizar o ritmo e ajustar
as medidas de austeridade ao mínimo autorizado pela
legislação europeia, para que o crescimento da zona euro
aumentasse cerca de 0,7%. Ao recusar recalibrar os modelos
econométricos e rever as recomendações estamos a
gerar uma espiral recessiva imparável...".
"Não me conformo com este resultado. Quero que fique em
ata que voto contra o meu próprio relatório e que gostaria
de retirar o meu nome da sua autoria: é importante que os
cidadãos saibam que não apoiamos a
continuação destas políticas de austeridade, do
modo como estão a ser aplicadas pela Comissão, pelo
Conselho e, pelos vistos, com o apoio da maioria de Direita desta
casa", afirmou Elisa Ferreira.
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O deputado Capoulas Santos congratulou-se por
esta semana ter visto confirmadas algumas das suas propostas no
âmbito da reforma da Política Comum de Pescas. O
eurodeputado socialista salientou que "face à
inadiável obrigação de desembarcar todas as
capturas, eliminando-se a prática de atirar borda fora as pescas
acessórias, tornava-se premente garantir que o destino destas
espécies não fosse só o das farinhas de peixe.
Vivemos momentos difíceis e todos os recursos canalizados para
fins de beneficência têm que ser patrocinados. Caberá
agora ao governo de cada Estado-Membro garantir a exequibilidade desta
minha proposta". O eurodeputado socialista conseguiu
também o apoio dos seus pares para fazer face à
ameaça da Comissão Europeia de obrigar à
implementação de um sistema de quotas transferíveis
entre embarcações e até entre países.
"Corríamos o sério risco da
concentração dos direitos de pesca nos intervenientes do
setor com maior capacidade económica, a partir do momento que os
direitos de pesca pudessem ser transacionados no mercado. Estou convicto
de que deverá continuar na responsabilidade de cada Estado-Membro
gerir os seus direitos de pesca, sob compromisso de solucionarem o
fenómeno da sobrecapacidade. Considero que só deste modo a
reforma da política comum de pescas será coerente: uma
reforma sustentável do ponto de vista ambiental, económico
e social exige que também o setor e os Estados Membros sejam
participantes ativos e responsáveis pelo futuro dos mares e da
atividade", afirmou Capoulas Santos.
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Foi aprovada esta semana a proposta do PE para o novo Regulamento Base
da Política Comum de Pescas. No seguimento da
votação na comissão das Pescas, o Parlamento
aprovou propostas de Luís Paulo Alves
importantes para os Açores, no domínio da
criação do Conselho Consultivo Regional para as
regiões ultraperiféricas (RUP), da exigência de
igualdade de tratamento nas exigências que são impostas aos
nossos operadores nas importações de países
terceiros e da necessária compensação aos
profissionais da pesca no novo quadro de interdição de
devoluções das capturas. O Parlamento aprovou agora
também para as RUP, a proteção dos recursos
haliêuticos das áreas consideradas biogeograficamente
sensíveis, como os montes submarinos dos Açores, indicando
a sua exploração pela frota local com artes seletivas. O
eurodeputado açoriano interveio no debate do plenário em
Estrasburgo afirmando que "a Reforma da Política Comum
de Pescas deve representar a oportunidade para uma gestão de
proximidade que promova a sustentabilidade dos recursos
haliêuticos e a viabilidade das comunidades costeiras dependentes
das pescas". Sobre resultados positivos para os Açores,
o deputado, afirmou "como tenho vindo a defender nas propostas
apresentadas, é fundamental que as zonas marítimas
identificadas como biogeograficamente sensíveis nos estudos
científicos sejam alvo da nossa legislação no
sentido de as proteger da sobre-exploração das frotas
externas à Região. Apresentei nesse sentido propostas nas
Comissões das Pescas e do Desenvolvimento Regional, para que o
Parlamento Europeu aprovasse esta linha de orientação.
Há muito que nos Açores, o Governo Regional, as
Organizações da Pesca e os Deputados ao Parlamento
Europeu, vêm trabalhando para o conseguir". Por outro
lado, Luís Paulo Alves considera que "é muito
positiva a aprovação de um Conselho Consultivo Regional
para as regiões ultraperiféricas, onde se integra os
Açores, no contributo que vem dar na promoção de
uma abordagem ecossistémica que tenha em conta o caráter
sensível das nossas especificidades".
"È muito importante que haja o reconhecimento da
situação particular das RUP. Um Conselho Consultivo
Regional para a nossa bacia marítima (que inclui ainda as ilhas
Canárias e a Madeira) deverá aconselhar e ajudar
estabelecer medidas específicas de apoio à
sustentabilidade do sector". Por seu turno, Luís Paulo
Alves viu confirmada a sua proposta para que, no comércio com
países terceiros, se garanta a igualdade de tratamento e a
concorrência justa com os nossos operadores,
salvaguardando-se igualmente a saúde pública. Na sua
ótica, "só assim se protegem os produtores e os
consumidores europeus, bem como se ajuda a promover a viabilidade do
setor na Europa e nas regiões mais dependentes das
pescas". O Parlamento rejeitou igualmente a
obrigação de um regime de quotas transferíveis, que
constituiria uma ameaça séria à
manutenção das comunidades piscatórias
açorianas, disse o eurodeputado, que considerou igualmente
importante a concessão dos apoios necessários aos
profissionais da pesca e à Comunidade Cientifica para que os
objetivos da reforma possam ser atingidos.
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A deputada Edite Estrela alertou esta semana para a
necessidade de a comunidade internacional reduzir rapidamente as
emissões de gases com efeitos de estufa. "Se nada for
feito, e com urgência, haverá, neste século, um
aumento da temperatura entre 3 e 5°C", afirmou a
eurodeputada socialista no debate em plenário do Parlamento
Europeu sobre a próxima Conferência das Partes no
âmbito da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre as Alterações Climáticas, que se
realiza em Varsóvia no final do ano. A deputada mencionava um
estudo recente da ONU que indica que os níveis de emissões
de gases com efeito de estufa se encontram 14% acima das metas previstas
para 2020. Por outro lado, Edite Estrela alertou para a necessidade de
alguns dos maiores emissores mundiais, como a China e os Estados Unidos,
mas também Japão, Canadá, Nova Zelândia e
Rússia, aderirem a um compromisso internacional de
redução das emissões por forma a ser
possível alcançar o objetivo de limitar o aumento da
temperatura global a 2°C. "Subsistem também muitas
dúvidas quanto ao financiamento. Em Cancún foi acordado
que os países desenvolvidos mobilizariam 100 mil milhões
de dólares para financiar, anualmente, até 2020,
ações relativas ao clima dos países em
desenvolvimento. Mas não se sabe como se vai concretizar este
financiamento", afirmou a deputada que instou ainda a UE a
assumir uma posição clara e coordenada relativamente a
esta questão. A deputada participou também no debate em
Estrasburgo sobre a 16.ª Conferência das Partes (COP 16) da
Convenção sobre o Comércio Internacional de
Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES),
que decorre em Banguecoque, entre 3 e 14 de março.
"É fundamental que as Partes renovem os seus
compromissos, no sentido de assegurar que o comércio de animais e
plantas selvagens, e de produtos deles derivados, não ponha em
risco a sobrevivência das espécies nem constitua um perigo
para a manutenção da biodiversidade", afirmou.
Segundo a deputada, a regulamentação e a gestão
sustentável do comércio internacional de espécies
selvagens contribuem para a preservação da biodiversidade
e para o bem-estar económico e social das comunidades locais.
Edite Estrela apelou à UE e aos Estados-Membros para que,
também neste dossiê, "falem a uma só voz e
se apresentem com uma posição ambiciosa".
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Na sessão plenária desta semana em Estrasburgo,
Ana Gomes participou no debate com Durão Barroso
e a Presidência irlandesa da União Europeia, sobre as
negociações relativas ao Quadro Financeiro Plurianual no
próximo Conselho Europeu. "A Troika fez, e faz, vista
grossa à corrupção e às
disfunções dos sistemas financeiro, fiscal e judicial que
garantem impunidade a gangsters, agora a aproveitar das
privatizações impostas. Como se compreende que a Troika
tenha endossado a amnistia fiscal de 2012 com que o Governo de Passos
Coelho tratou de proteger indivíduos como o banqueiro Ricardo
Salgado – que se "esqueceu" de declarar ao fisco
milhões que tinha na Suíça – e como os
acionistas da SLN/Galilei, que não pagam os milhares de
milhões que devem ao Estado à conta da fraude monstruosa
do BPN?", questionou a parlamentar socialista. Ana Gomes
interveio também no debate sobre a situação dos
Curdos na Turquia. A deputada frisou que o governo turco e o PKK
estão perante uma oportunidade única de alcançar um
compromisso histórico. Ana Gomes defendeu que este diálogo
tem de ser transparente, construtivo e permitir a inclusão
política, cultural e socioeconómica dos curdos na
sociedade turca. "É imperativo que a nova
Constituição tome em consideração os
direitos humanos da minoria curda, nomeadamente no que diz respeito ao
uso da língua curda nas escolas", acrescentou a
deputada. Já no debate acerca da situação
política e social da Bulgária, Ana Gomes defendeu que:
"A União Europeia não pode ficar
impassível face ao que se passa na Bulgária. A
Comissão tem que proceder a todas as diligências
possíveis para averiguar a situação. O governo
búlgaro tem de assegurar os princípios básicos da
democracia, do Estado de Direito, das eleições livres, e
do respeito pelos direitos fundamentais".
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Intervindo na reunião do grupo parlamentar socialista, esta
semana em Estrasburgo, Vital Moreira explicou mais uma
vez por que é que não faz sentido uma
redistribuição "proporcionalista" dos lugares no
PE de acordo com a população de cada pais. Enunciou quatro
razões: 1.a O Tratado da União Europeia não fala em
proporcionalidade mas sim em "proporcionalidade degressiva,"
de tal modo que a relação deputado-eleitores é
tanto maior quanto maior for o país; o peso relativo da
"proporcionalidade" e da "degressividade" é
uma opção política discricionária e a atual
distribuição dos deputados cabe perfeitamente dentro do
conceito. 2.a A representação proporcional de cada
Estado-membro é impossível no caso da UE enquanto o
Tratado garantir 6 deputados aos pequenos Estados, como o Luxemburgo,
Malta e Chipre; os que defendem a proporcionalidade para os grandes
deviam defendê-la também para os pequenos, o que daria
menos de um deputado para os mencionados países... 3.a Ao
contrário do que foi afirmado, erradamente, pelo Tribunal
Constitucional Alemão, a proporcionalidade entre deputados e
população não é um requisito
democrático absoluto; há países indiscutivelmente
democráticos onde tal não se verifica (Canadá,
Espanha por exemplo). 4.a A estrutura constitucional da UE inclui dois
órgãos representativos, à maneira federal: o
parlamento, que representa os cidadãos europeus, e o Conselho,
que representa os Estados-membros; os que defendem a igualdade de
representação dos cidadãos no PE deveriam defender
a igualdade de representação dos Estados no Conselho, o
que como se sabe não acontece.
Eventos da semana:
Esta semana, em Estrasburgo, Vital Moreira participou, na qualidade de
Presidente da Comissão de Comércio Internacional e de
relator sobre o programa de assistência macrofinanceira à
Geórgia, na reunião de constituição da
delegação do PE que vai integrar, em conjunto com o
Conselho, o Comité de Conciliação que irá
tentar resolver o diferendo sobre o referido programa.
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O eurodeputado Correia de Campos intervindo esta
segunda-feira, em Coimbra, na conferência "Saúde e
Segurança Social: O Estado pode continuar a tratar de
nós?", comemorativa dos 40 anos do jornal Expresso, defendeu
a importância de medidas que contribuam para a eficiência e
a sustentabilidade do SNS. Referindo-se à separação
entre o exercício da medicina em funções
públicas e privadas, Correia de Campos considerou que se
está perante uma situação de
"concorrência desleal" que cria
"ineficiências, conflitos de interesse e
desigualdades". Apesar de ter alertado que o panorama atual
"não se resolve de uma vez por todas,
radicalmente", defendeu a criação de
condições que "não brutalizem a
situação", mas que permitam caminhar no sentido
da "separação de águas" entre
ambas as funções. Outra sugestão deixada pelo
eurodeputado socialista é a entrega de uma "factura
virtual" aos utentes dos serviços de saúde, para
que estes conheçam quanto o Estado gasta com cada um deles. Por
outro lado, justificou essa factura virtual, entregue a cada utente
"com os serviços que recebeu, contendo o respectivo
custo real", com "um aumento da responsabilidade
cívica dos cidadãos" que frequentam o
Serviço Nacional de Saúde. Sobre a pergunta que dava
título à conferência, a resposta é
"certamente positiva, mas com reservas", afirmou o
deputado socialista. "O Estado deve tratar de nós se
nós tratarmos dele. Tratar dele é desenvolvê-lo com
aperfeiçoamentos, tratar dele será muito diferente de
desistir dele, entregando as suas funções ao
mercado", alertou. Quanto à possibilidade de o mercado
desempenhar um papel na gestão dos recursos da sociedade nas
áreas sociais, Correia de Campos defendeu a
regulação como forma de garantir transparência e
funcionamento equitativo dos serviços. "O mercado deve
ser prevenido das suas falhas e regulado de forma independente, mas
firme", acrescentando que o Estado tem sido
“complacente” e solicitando “mais rigor e
evitar-se os interesses instalados".
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* Edite Estrela defendeu esta semana em
plenário que "a violência contra as mulheres e as
meninas é uma questão de direitos humanos e deve ser
considerada crime público para que qualquer pessoa possa
apresentar queixa e não apenas a vítima". As
mulheres na UE não são protegidas a um nível
equivalente contra a violência masculina, devido às
diferentes políticas e legislações em vigor nos
vários Estados-membros. Por exemplo, em vários
países da UE a violação não é tratada
como um crime que dê origem a um procedimento penal, ou seja,
ainda é necessária uma queixa da vítima para que o
Ministério Público possa dar início ao processo
contra o agressor. No debate em Estrasburgo sobre
"prevenção e erradicação de todas as
formas de violência contra mulheres e raparigas", a deputada
sublinhou também que não se pode ser condescendente com
práticas criminosas que, em nome da tradição,
põem em causa a integridade e a saúde física e
psicológica das mulheres, como, por exemplo, a
mutilação genital feminina, os casamentos forçados
e precoces. "Precisamos de melhor legislação
europeia e precisamos de ser mais exigentes também com os nossos
vizinhos e os nossos parceiros. Precisamos de formação de
todos os agentes, incluindo os judiciários", defendeu.
"Muitas vezes, os tribunais, os juízes não
têm sensibilidade para estas situações e tomam
decisões incompreensíveis. E quase sempre é a
vítima que é obrigada a sair de casa e o agressor fica.
Não é possível que situações destas
se repitam".
* O deputado e relator dos principais regulamentos da reforma da
PAC, Capoulas Santos, participou esta semana numa
reunião do Grupo Parlamentar do PS, na Assembleia da
República, para dar conta da evolução das
negociações em torno deste processo. Capoulas Santos
considerou que o processo negocial da reforma da Política
Agrícola Comum, designadamente em matéria de
desenvolvimento rural, é uma questão
"vital" para o futuro da agricultura portuguesa.
Recorde-se que a comissão de Agricultura do PE aprovou, em
janeiro, todas as propostas de compromisso que o relator apresentou no
âmbito da futura reforma para uma PAC mais "amiga" do
ambiente, mais equitativa entre Estados-membros e socialmente mais
justa. As propostas de Capoulas Santos representam ganhos significativos
para Portugal relativamente ao que a Comissão Europeia tinha
inicialmente proposto em termos da redistribuição das
ajudas entre Estados-membros.
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