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A deputada Edite Estrela defendeu esta semana a
necessidade de a biodiversidade ser integrada em todas as
políticas da UE e com um financiamento adequado. Edite Estrela
participou numa reunião conjunta de deputados do PE e dos
parlamentos nacionais dedicada à questão da
aplicação da legislação ambiental da UE. A
eurodeputada socialista defendeu a integração da
biodiversidade nas diversas políticas europeias, como a PAC e a
Política Comum de Pescas, mas alertou sobretudo para a
importância de se assegurar os recursos financeiros
necessários à Rede Natura e à
aplicação do acervo comunitário em matéria
de proteção da natureza. "Esse financiamento
será compensado do ponto de vista ambiental e económico
uma vez que o custo da perda de biodiversidade poderá
atingir 7% do PIB em 2050", afirmou. "E estima-se que
os recursos associados à rede natura se elevem a 200 a 300 mil
milhões de euros por ano o que também são valores
muito elevados". Edite Estrela sublinhou igualmente a
importância de mobilizar a opinião pública para
estas questões. "Os cidadãos têm de
perceber que a biodiversidade engloba todas as interações
do mundo vivo e que tem uma relação direta com a atividade
humana". "A biodiverisdade é a garantia da
vida", concluiu.
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Em troca de impressões com uma delegação de
deputados à Assembleia Nacional Francesa que estão a
preparar um relatório sobre a proteção contra
investimentos estrangeiros externos à União em certos
setores da economia, Vital Moreira manifestou a sua
concordância com a ideia de que, tal como noutros países (a
começar pelos Estados Unidos), a União Europeia não
pode deixar de encarar a necessidade de controlo (incluindo
proibição) de investimentos extra-União em alguns
setores sensíveis (como a indústria de defesa) ou
estratégicos (como as redes básicas de energia e de
telecomunicações). O que sucedeu em Portugal, com a compra
da REN (redes de transporte de eletricidade e gás) por uma
empresa estatal chinesa, não devia ter acontecido. Acontece que,
depois que o Tratado de Lisboa transferiu para a União a
competência (exclusiva) para disciplinar o investimento
direto estrangeiro (tanto do da União no exterior, como o
exterior na União), não foi tomada nenhuma iniciativa
nessa matéria. Também não é claro se as
legislações nacionais que existiam sobre o controlo de
investimento externo extra-União (por exemplo, em França)
continuam em vigor. A União e os seus Estados-membros não
podem continuar sem mecanismos de defesa contra "takeovers" de
empresas em setores sensíveis ou estratégicos por capital
extra-União. Impõe-se à Comissão tomar a
iniciativa legislativa que se impõe, quanto mais não seja
para "validar" a legislação nacional
preexistente à entrada em vigor do Tratado de Lisboa.
Eventos da Semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira presidiu à
reunião do Steering Group da Conferência Parlamentar da
Organização Mundial do Comércio e a um
seminário subordinado à temática do "Acordo
Plurilateral para o Comércio dos Serviços",
organizado pela comissão de Comércio Internacional, a que
preside.
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O deputado Correia de Campos presidiu esta semana, na
qualidade de Presidente do Painel STOA (Avaliação das
Opções Científicas e Tecnológicas) à
conferência "Métricas Científicas para a
Europa: Necessidades e Oportunidades". O debate deriva de uma
pressão crescente no sentido de uma melhor compreensão e
quantificação dos benefícios económicos e
sociais que resultam dos importantes investimentos públicos
feitos em investigação e inovação. Este
esforço reveste-se de grande complexidade metodológica: o
processo científico não é linear e muitos dos
avanços registados resultam da sua serendipidade; a
relação de causalidade entre as atividades de
investigação e os benefícios que delas derivam
é difícil de estabelecer e ocorrem frequentemente em
momentos temporalmente distantes. No entanto, de acordo com Correia de
Campos, um maior nível de conhecimento neste domínio
contribuiria, "para melhorar o desempenho institucional e
científico, para uma melhor definição de
políticas, programas e investimentos para a ciência e a
inovação e para uma avaliação mais objetiva
dessas iniciativas". Durante a sessão os especialistas
trocaram experiências sobre os métodos e sistemas de
informação, que partilhando o mesmo objectivo,
estão em desenvolvimento na Europa e noutras partes do Mundo,
ficando patente a necessidade de uma maior cooperação
entre os vários países neste domínio. A presente
iniciativa reveste-se de particular importância no contexto da
discussão e lançamento próximo do Programa
Horizonte 2020 que financia atividades de investigação e
inovação num montante que rondará os 80 mil
milhões de euros e do contributo que dele se espera para apoiar a
competitividade económica europeia.
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No próximo dia 9 de abril, no Parlamento Europeu (PE), em
Bruxelas, o deputado português Capoulas Santos promove a
realização de um evento de divulgação do VII
Congresso Mundial do Presunto, que se realizará em Ourique entre
os dias 28 e 31 de maio, tendo a respectiva comissão organizadora
convidado o eurodeputado para Embaixador da iniciativa. O porco preto
é uma peça essencial do eco-sistema do montado e um
exemplo eloquente da conciliação de competitividade e
sustentabilidade na agricultura europeia, que a nova Política
Agrícola Comum pretende promover e que está neste momento
no centro das propostas do eurodeputado português para este tema
enquanto relator do PE na matéria. O evento realizar-se-á
em parceria com a comissão organizadora do Congresso em Ourique,
a Câmara Municipal de Ourique, a Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação nacional dos
criadores de porco preto alentejano (ACPA) e contará com a
participação de eurodeputados de várias
nacionalidades, especialistas e responsáveis pelo Congresso.
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O Parlamento Europeu debateu um novo roteiro para a Energia 2050, na
última sessão plenária em Estrasburgo.
Luís Paulo Alves interveio no debate apelando a
novas orientações para a política europeia no
domínio energético até 2050, particularmente no
domínio da sua adequação às regiões
ultraperiféricas (RUP). Nesse sentido interpelou o
Comissário Günther Oettinger: "Sr.
Comissário, as regiões ultraperiféricas continuam a
confrontar-se com uma política energética demasiado
padronizada, que ainda não lhes responde adequadamente, e isso
devemos resolver neste road map energético para 2050".
O deputado açoriano centrou o debate na inclusão das
regiões ultraperiféricas neste roteiro, sublinhando:
"gostaria de realçar a importância e a necessidade
de alinharmos esta estratégia de longo prazo para todas as
regiões da Europa. Neste domínio, é
necessário responder adequadamente, igualmente, aos desafios que
se colocam aos sistemas energéticos das regiões mais
isoladas, em especial nas ilhas mais periféricas, onde a
dependência de combustíveis é agravada pela
distância e o isolamento geográfico". O deputado
acentou a necessidade de uma abordagem específica, como fazem os
programas POSEI, para o campo da energia, aludindo às boas
práticas dos Açores: "Neste sentido, queria
sensibilizar uma vez mais este Parlamento e a Comissão para a
necessidade de, nestes casos que citei, se desenvolverem abordagens mais
específicas para encontrar as respostas apropriadas, para
não só resolver os problemas particulares que as RUP
apresentam como, sobretudo, para poderem expandir todo o potencial de
energias renováveis, como no caso dos Açores, que
já hoje se encontram em franco desenvolvimento, ultrapassando
mesmo as metas estabelecidas pela União para 2020". A
partir deste debate, a UE irá agora desenvolver iniciativas
legislativas e de outro tipo em matéria de política
energética, com vista a desenvolver um quadro político
para 2030, em matéria de eficiência energética,
energias renováveis e emissões de gases com efeito de
estufa para a criação de um quadro regulamentar e
legislativo simultaneamente ambicioso e estável. Para o deputado,
"é importante que a Comissão Europeia avance o
mais cedo possível nestas matérias, devendo a UE estar na
primeira linha não só no sentido de melhorar a vida dos
europeus, como de influenciar os progressos no resto do mundo, assumindo
um quadro de objetivos ambicioso e enquadrando as RUP, como um potencial
europeu nesta matéria".
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Ana Gomes reuniu com o Comissário Europeu para
as políticas fiscais e aduaneiras, anti-fraude e auditoria,
Algirdas Semeta, para discutir o apoio à
recuperação de bens roubados pelas ditaduras nos
países da primavera árabe, assim como as possíveis
articulações com as diretivas que este Comissário
tem promovido, no âmbito da luta contra a evasão fiscal e o
branqueamento de capitais. Ana Gomes participou numa reunião da
delegação do Iraque sobre o realojamento dos membros da
Organização iraniana "Mujahidin do Povo", hoje
movidos do chamado Campo Ashraf para o Campo Liberty e à espera
de obter vistos de asilo noutros países. A este propósito,
a Deputada emitiu um comunicado de imprensa, em nome do Grupo
Socialista, reiterando apoio aos esforços conduzidos pela
missão de assistência das Nações Unidas no
Iraque, recusando a manipulação feita por aquele
grupo de oposição ao regime no Irão mas
desacreditado por ter sido instrumento de Saddam Hussein, incluindo na
repressão contra o povo iraquiano. Esta semana, a eurodeputada
emitiu também dois outros comunicados de imprensa em nome do
Grupo Socialista. Ana Gomes apelou às Nações Unidas
para pressionar o Governo do Bahrain no sentido de terminar com as
detenções massivas e a violência contra estudantes e
ativistas, nomeadamente Abdullah al Khawaja e a sua filha Zainab. Noutro
comunicado, a Deputada condenou o boicote do Hamas a uma viagem de
estudo de jovens do Fatah a Bruxelas. A eurodeputada socialista esteve
também presente na inauguração de uma
exibição de fotografias evocativas do genocídio
curdo no Iraque pelo regime de Saddam Hussein, organizada pelo Governo
Regional Curdo do Iraque e a Organização das
Nações e Povos Não Representados. Ana Gomes evocou
a sua visita a Halabja, local de um dos maiores massacres.
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CE tomará "medidas adequadas" para garantir aplicação do direito comunitário em relação aos professores contratados pelo Governo |
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O comissário responsável pelo Emprego e Assuntos Sociais,
László Andor, garantiu em resposta aos deputados do PS que
o executivo comunitário tomará "as medidas adequadas
no quadro das competências da Comissão, a fim de garantir a
correta aplicação do direito da UE" em
relação à situação dos professores
contratados pelo Governo português. Os eurodeputados socialistas
dirigiram recentemente uma pergunta escrita à Comissão
Europeia denunciando a situação precária dos
professores contratados pelo Governo português e pediram
esclarecimentos sobre a alegada violação da Diretiva de
1999 relativa ao desempenho de funções docentes por parte
dos professores contratados. No documento enviado ao executivo
comunitário, os deputados do PS informavam a Comissão da
existência, em Portugal, de 37 565 professores contratados com 4
ou mais anos de tempo de serviço e de 11 526 com 10 ou mais anos
de tempo de serviço. Ano após ano, estes professores veem
os seus contratos terminados a 31 de agosto para depois lhes ser
celebrado novo contrato a partir de 1 de setembro. A
Delegação Socialista Portuguesa no PE considera que a
última proposta do Governo não dá resposta
"à gravíssima situação de precariedade
dos professores contratados". Por outro lado, muitos destes
professores têm vindo a apresentar junto da CE denúncias
individuais no sentido desta ser alertada para a alegada
violação, por parte do Governo português, da
Diretiva 1999/70/CE do Conselho, de 28 de junho de 1999, relativamente
ao desempenho de funções docentes por parte dos
professores contratados. Na sua resposta aos deputados do PS, a
Comissão confirma que "lançou
investigações e enviou uma carta de
notificação para cumprir às autoridades portuguesas
em 30 de setembro de 2011". O comissário acrescenta ainda
que a resposta das autoridades portuguesas suscitou novos aspetos
adicionais que justificaram o envio de uma notificação
complementar para cumprir em 1 de outubro de 2012. A resposta
está neste momento a ser avaliada e cotejada com as queixas e
materiais apresentados em diversas queixas e numa petição.
Uma vez concluída a avaliação, a Comissão
Europeia garante que serão tomadas as medidas adequadas no quadro
das suas competências, com o objetivo de garantir a correta
aplicação do direito comunitário.
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* Edite Estrela alertou esta semana a CE para a
situação difícil vivida por trabalhadores
portugueses destacados no Luxemburgo. A eurodeputada socialista
interpelou a Comissão referindo as denúncias de um
sindicato luxemburguês sobre alegadas práticas de
"dumping social" levadas a cabo por uma empresa portuguesa. O
sindicato acusa os responsáveis da empresa de praticar
“escravatura moderna” e descreve várias
práticas que violam as regras do destacamento europeu, incluindo
o pagamento de salários inferiores ao que prevê a lei e
horas de trabalho que não respeitam "o repouso
obrigatório". A deputada pretende que a Comissão se
pronuncie sobre este caso e quer ver esclarecidas as medidas que
pretende tomar para garantir a correta aplicação da
Diretiva relativa ao destacamento de trabalhadores.
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