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Socialistas pedem esclarecimentos à Comissão sobre bloqueio de linhas de crédito do BEI para financiar Pequenas e Médias Empresas portuguesas |
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Os eurodeputados socialistas portugueses manifestaram esta semana a sua
preocupação em relação às
afirmações do presidente do Banco Europeu de Investimento,
Werner Hoyer, que denunciou os bloqueios burocráticos da
Comissão Europeia impeditivos do financiamento das Pequenas
e Médias Empresas portuguesas. O governo português e o BEI
assinaram no ano passado um acordo de financiamento de mais de mil
milhões de euros de apoio às PME nacionais que aguardam
aval da Comissão Europeia para serem desbloqueados. No seguimento
da troca de acusações entre o presidente do BEI e
representantes da Comissão relativamente às razões
que estão na origem deste atraso, e perante o desentendimento
entre as duas instituições reveladora de
desorientação face à necessidade urgente de
resposta à crise, a Delegação Socialista Portuguesa
no PE tomou a iniciativa de pedir explicações ao executivo
comunitário. Na interpelação com carácter de
urgência enviada à Comissão, a
Delegação Socialista Portuguesa refere as
declarações de Werner Hoyer segundo as quais "mais de
mil milhões de euros poderiam ser desembolsados de um dia para o
outro se a Comissão concordasse" para serem utilizados pelas
PME portuguesas, e assim contribuírem para o crescimento
económico e a criação de emprego em Portugal, nesta
fase crítica que o país atravessa. Perante a gravidade da
situação, os deputados socialistas portugueses consideram
inaceitável que mais de mil milhões de euros não
estejam a ser utilizados por falta de entendimento entre as
instituições que têm o dever de colaborar entre si.
"Estas acusações entre BEI e Comissão
Europeia proferidas na praça pública não dignificam
as instituições europeias e afastam os
cidadãos", afirma Edite Estrela,
presidente dos Socialistas Portugueses no PE. A Delegação
Socialista solicita à Comissão que esclareça,
urgentemente e de forma inequívoca, o que se passa, quais as
razões deste atraso e para quando prevê que esta linha de
crédito possa ser aplicada.
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A comissão do Mercado Interno e da Proteção dos
Consumidores do PE aprovou esta semana, por esmagadora maioria, o
Parecer do deputado Correia de Campos sobre o
Funcionamento do Mercado Interno da Energia. Neste documento, o
eurodeputado socialista identifica várias medidas que devem ser
implementadas para a concretização de um Mercado Europeu
da energia aberto, competitivo, integrado e seguro. O Parecer sublinha a
necessidade de se proceder à transposição e
aplicação do terceiro pacote energético, que se
encontra em atraso, bem como a urgência de um quadro regulamentar
estável para atrair o investimento indispensável para o
contínuo desenvolvimento deste mercado. Correia de Campos convida
a Comissão Europeia a atuar no sentido de serem eliminadas as
barreiras legais e físicas que ainda persistem e que obstam
às trocas transfronteiriças de eletricidade e de
gás, de forma a aumentar a competição entre os
operadores do sector energético, a eficiência na
utilização das grandes infraestruturas energéticas
e a integração das energias renováveis.
Evidenciando a sua preocupação com os consumidores
europeus, o eurodeputado defende não só custos
energéticos mais transparentes, com facturas de gás e
eletricidade claras e uma mais fácil comparação de
ofertas entre fornecedores concorrentes, mas também a
utilização de instrumentos que permitam ao consumidor
ganhar poder negocial face aos fornecedores e usufruir de melhores
ofertas, apoiando ainda a promoção de novos mecanismos
para a eficaz resolução de conflitos. Ficou assim patente
que só com um mercado interno da energia a funcionar plenamente
será possível baixar os custos da energia para as empresas
e para os cidadãos, tornando a Europa mais atrativa para o
investimento industrial e para a criação de emprego. As
sugestões dos deputados serão agora tomadas em conta pelos
membros da comissão da Indústria,
Investigação e Energia, cujo Relatório será
posteriormente votado em sessão plenária.
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A Política Comum das Pescas (PCP) para os próximos 10
anos foi definida esta madrugada, após 2 anos de
negociações entre a Comissão Europeia (CE), o
Parlamento Europeu (PE) e o Conselho. Face às divergentes
posições iniciais entre Estados Membros, eurodeputados,
ONGs, pescadores e cidadãos anónimos, muitas
cedências foram feitas para se atingir um acordo que garanta
sustentabilidade das pescas na UE do ponto de vista ambiental, social e
económico (inclusive garantindo a segurança alimentar dos
500 milhões de europeus). O eurodeputado socialista
Capoulas Santos, membro da Comissão das Pescas
do Parlamento Europeu, lembra que as maiores ameaças para
Portugal estão dissipadas. "A obrigação de
desembarque de todas as capturas apenas se aplicará a um
terço das pescarias portuguesas porque sujeitas a quotas. Esta
frota gozará ainda de um prazo de adaptação
às novas regras e as suas quotas serão elevadas,
estimulando-se assim o cumprimento das novas regras, que deverão
ser estabelecidas com mais transparência. Por outro lado, o
excesso de embarcações face às possibilidades de
pesca, ou seja a sobrecapacidade, não será resolvido como,
peremptoriamente a Comissão inicialmente desejou, através
de um mercado de transferabilidade (venda) de quotas mas sim de uma
gestão nacional que deverá ser cuidada e justificada sob
pena da perda de fundos comunitários", afirma o
deputado português. Capoulas Santos congratula-se com esta
decisão para a qual contribuiu decisivamente o grupo dos
socialistas no PE. O acordo será votado formalmente pelas
Instituições Europeias até finais de junho, ficando
por determinar os financiamentos europeus que tornarão
exequível este ambicioso projeto que entrará em vigor a 1
de janeiro de 2014.
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A deputada Elisa Ferreira perguntou a Michel Barnier,
comissário responsável pelo Mercado Interno e
Serviços, se pretende oferecer aos depositantes europeus uma
proteção reforçada na proposta legislativa que o
comissário apresentará em junho próximo e que
criará uma Autoridade e um Fundo de Resolução
Europeus Comuns. No passado dia 20 de maio, a comissão de
Assuntos Económicos e Monetários (ECON) do Parlamento
Europeu aprovou a sua posição sobre a proposta
legislativa, apresentada por Michel Barnier em junho de 2012, sobre
recuperação e resolução bancária.
Nessa posição, após grande pressão nesse
sentido de Elisa Ferreira, relatora dos socialistas para a proposta
legislativa em causa, o Parlamento garantiu que os titulares de
depósitos acima de 100.000 euros (já que os abaixo deste
valor estão completamente protegidos) serão os
últimos credores a ser afetados em situação de
pré falência dos bancos, e ainda assim só por
razões de proteção da estabilidade financeira. Na
proposta da Comissão Europeia, os depositantes sofreriam cortes
nos mesmos exatos termos do que quaisquer outros credores. Não
obstante esta proteção e tendo frisado que a
segurança dos depósitos é um elemento essencial da
confiança no sistema financeiro, a eurodeputada questionou Michel
Barnier sobre se, na proposta a apresentar em breve pelo
comissário, a proteção dos depositantes seria
aumentada, nomeadamente se seria possível que a autoridade de
resolução única e o fundo único pudessem
operar nos mesmos moldes que a Autoridade congénere nos
Estados-Unidos (FDIC), tendo a possibilidade de proceder à
transferência total dos depósitos do banco em
resolução para um banco saudável. Em resposta
à interpelação da coordenadora dos socialistas na
ECON, Michel Barnier recordou e elogiou a opção do
Parlamento aprovada no dia 20 de maio afirmando que a Comissão
subscreve a preferência dos depósitos aí consagrada
pelo Parlamento Europeu, mas nada adiantou quanto ao eventual
reforço da proteção dos depósitos e aos
detalhes do Fundo e da Autoridade de Resolução.
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O deputado Luís Paulo Alves reuniu, esta semana
em Bruxelas, com o ministro da Educação e da
Ciência, Nuno Crato, com o intuito de debater o Acordo de Parceria
Portugal-UE, em especial no que respeita as áreas da
Educação e da Ciência. Num convite formulado aos
eurodeputados portugueses, participaram também na reunião
os deputados Correia de Campos e Ana Gomes. O Acordo de Parceria
pretende orientar a utilização dos fundos europeus por
parte de Portugal relativos ao próximo quadro de
programação comunitária e de
utilização dos fundos para 2014-2020. Portugal está
neste domínio a desenvolver um diálogo informal com a UE e
a sistematizar prioridades. Luís Paulo Alves, membro da
comissão parlamentar responsável pelas matérias da
Política de Coesão e dos Fundos Estruturais, considerou
que neste domínio deve haver um envolvimento do nível
regional e do nível local para que possa haver um bom quadro de
programação. O ministro defendeu a urgência de uma
aprovação atempada do próximo Quadro Financeiro
Plurianual, uma vez que os atrasos neste domínio poderão
vir a ter efeitos graves no financiamento da formação
profissional e das bolsas. Luís Paulo Alves considera que os
fundos comunitários do próximo quadro financeiro
são absolutamente fundamentais para Portugal nos próximos
anos, uma vez que, dada a profunda recessão em que nos
encontramos, constituirão provavelmente a maior fonte
disponível de recursos para o investimento. Nesse sentido, a sua
aprovação atempada é também uma das suas
prioridades na atual negociação, ressalvando que esta
não pode, no entanto, ser feita a qualquer custo, pelo que o
Conselho Europeu deve igualmente manifestar disponibilidade para se
aproximar das posições do PE para que as
negociações se concluam rapidamente. O deputado
açoriano defendeu que o Parlamento Europeu é o
órgão com a noção mais realista do papel
estratégico que este Quadro Financeiro Plurianual desempenha para
o futuro da União e dos seus Estados Membros, na medida em que
manifesta uma noção mais esclarecida dos desafios
decisivos que se colocam ao projeto europeu, muito superior
àquela que tem apresentado o Conselho, muito limitada nas suas
visões de interesses nacionais. No tocante à
estratégia educativa que o nosso país deve seguir, na
linha do que tem defendido no debate que tem protagonizado no
âmbito do seu relatório sobre desemprego jovem no PE,
Luís Paulo Alves afirmou que é necessária uma nova
geração de estratégias pedagógicas mais
apelativas e com melhor inserção regional, que fomentem a
implementação de estratégias de
transição para a vida ativa mais eficientes (com forte
interligação entre a escola e o trabalho), e a
elaboração de percursos profissionais mais seguros. E
acrecentou que as políticas educativas e de emprego devem
assentar em três pontos fundamentais: uma abordagem prospetiva, de
modo a que melhor se antecipem as evoluções do mercado de
trabalho e se conectem com a educação e a
formação; uma maior implicação de todos os
atores envolvidos; e uma abordagem regional, que permite mecanismos de
melhor perceção dos problemas e de decisão mais
eficientes e torna mais percetíveis as necessidades de
qualificação. Sobre esta posição, o ministro
manifestou clara concordância com a abordagem feita.
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Soube-se esta semana que uns 15 Estados-membros da UE,
encabeçados pela Alemanha, manifestaram a sua
oposição à aplicação das medidas
antidumping decididas pela Comissão Europeia contra a China no
caso dos painéis solares. É uma posição que
merece ser denunciada e condenada. Após demorada e aturada
investigação, a Comissão Europeia decidiu, como lhe
compete, aplicar pesadas tarifas aduaneiras à
importação de painéis solares chineses, por motivo
de práticas comerciais desleais, em que a China é useira e
vezeira. A medida só peca pela demora, tendo sido tomada muito
depois de idêntica decisão dos Estados Unidos. Na verdade,
as empresas exportadoras chinesas beneficiam de vantagens proporcionadas
pelo Estado (terra barata, crédito barato, energia barata, etc.,
isto sem falar dos salários e dos padrões ambientais
baixos), que lhes permite exportar os seus produtos muito abaixo do seu
custo de mercado. O dumping maciço está a arrasar muitas
empresas europeias do mesmo ramo, incapazes de resistir à
concorrência desleal chinesa, que só pode ser combatida
mediante a aplicação de tarifas de
importação suficientemente altas para repor o level
playing field no mercado mundial dos painéis solares.
Estranhamente, a ofensiva da China contra a aplicação das
referidas medidas não encontrou somente o apoio dos importadores
e distribuidores dos produtos chineses (o que é normal, tendo em
conta os seus interesses) e das empresas europeias investidoras na China
(que temem retaliações lá), mas também de
vários governos europeus que deram preferência a esses
interesses em prejuízo das empresas que investem e criam emprego
na União. Tanto as regras da OMC como os tratados da União
Europeia são claros quando estatuem o comércio
internacional “livre e leal” (free and fair trade). Ao darem
cobertura às práticas comerciais desleais da China, esses
Estados-membros não sacrificam somente a regra do fair trade,
atuam também deliberadamente contra o crescimento e a
criação de emprego na União. Se se mantiver essa
posição dos Estados-membros, as medidas decididas pela
Comissão acabarão derrotadas. A China celebrará uma
enorme vitória contra a União mercê da sua
pressão sobre os Estados-membros. E o interesse geral da
União cairá mais uma vez refém do oportunismo ou da
pusilanimidade dos Estados-membros.
Notícias da semana
Esta semana Vital Moreira dirigiu a reunião
ordinária mensal da Comissão de Comércio
Internacional, de que é presidente; participou na abertura da
reunião da comissão diretiva da “conferência
parlamentar junto da OMC”, de que é copresidente; e
interveio na “conciliação” entre o Parlamento
Europeu e o Conselho sobre o regulamento de concessão de
assistência macrofinanceira à Geórgia. Vital Moreira
participou, ainda, ao abrigo do programa CEPI (Congressional European
Parliament Initiative), num encontro com elementos do staff
político e técnico de membros do Congresso dos Estados
Unidos. Na segunda parte da semana Vital Moreira chefiou uma
delegação da Comissão de Comércio
Internacional à Lituânia, que vai ter a presidência
do Conselho da União no segundo semestre deste ano, com encontros
com a Presidente da República, o Governo e o Parlamento, bem como
com as associações empresariais.
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O relatório
do Parlamento Europeu (PE) sobre a Dimensão Marítima da
Política Comum de Segurança e Defesa, da autoria da
eurodeputada Ana Gomes, foi aprovado esta semana na Comissão dos
Assuntos Externos (AFET). O documento, que visa contribuir para uma
Estratégia Europeia de Segurança Marítima, coloca
em evidência a necessidade de racionalização e
articulação dos meios e capacidades nacionais e europeus
para garantir a segurança marítima, na vizinhança
da UE e além desta. Para Portugal, esta é uma oportunidade
de retomar centralidade e reconstruir capacidades num processo que
importa do ponto de vista dos interesses permanentes e de
segurança nacionais, interesses também estratégicos
numa perspectiva económica e ambiental. "Como
país Atlântico, com a maior Zona Económica Exclusiva
de toda a UE, Portugal tem um potencial único para aprofundar
parcerias transatlânticas, no quadro NATO e não só,
com o Brasil, Cabo Verde, Angola, e além
Atlântico", explicou Ana Gomes. A deputada recebeu esta
semana a confirmação de que o OLAF (Gabinete da Luta
Anti-Fraude da UE) está a investigar o caso do financiamento da
empresa Tecnoforma e da Organização não
governamental CPPC (Centro Português para a
Cooperação) com fundos comunitários. Numa carta
assinada pelo Comissário Europeu László Andor, que
chefia a Direção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e
Inclusão – entidade competente para a gestão do
Fundo Social Europeu – informa-se que o OLAF abriu uma
investigação formal no seguimento de uma queixa
enviada pela eurodeputada, em dezembro de 2012, remetendo os artigos
publicados no Jornal "Público", detalhando o que foi
apurado pelo jornalista José António Cerejo.
"Interessa a todos, desde logo aos próprios
protagonistas deste caso e ao povo português, saber se o Primeiro
Ministro e um ex-membro do Governo engendraram ou foram instrumentais
num esquema de manipulação de fundos europeus para
benefício de uma empresa privada, em projetos desprovidos ou
defraudantes do interesse público", considerou Ana
Gomes. O Primeiro-ministro líbio, Ali Zeïdan, e o MNE
líbio, Abdelaziz, estiveram presentes esta semana na
Comissão de Assuntos Externos do PE. Na sua
intervenção inicial, o Primeiro Ministro agradeceu o apoio
continuado do PE ao processo de transição
democrática no seu país desde o início da
rebelião popular contra o regime de Kadhafi e sublinhou o papel
de Ana Gomes no acompanhamento desse processo. No debate que se
seguiu foi discutida a urgência da reforma dos sectores de
segurança e de justiça na Líbia e as vicissitudes
do processo de redação de uma nova
Constituição. Nesse quadro Ana Gomes sublinhou a
importância crucial de uma participação ativa das
mulheres no processo político eleitoral líbio. O
Representante Especial das Nações Unidas para o Iraque,
Martin Kobler, veio à Comissão AFET, falar sobre os riscos
de retrocesso político no Iraque, devido às tensões
políticas inter-étnicas, potenciadas em parte,
também, pelo impacto da guerra na vizinha Síria. Tendo
vários membros PE que apoiam a organização
"Mujahedines do Povo" (MEK ou PMOI) atacado Martin Kobler, por
ter explicado como aquela organização iraniana (no passado
apoiada por Saddam Hussein) continua a obstruir o encerramento dos
campos Ashraf e Liberty, usando métodos totalitários para
controlar os seus membros e os impedir de se dispersar por países
dispostos a acolhê-los, Ana Gomes pediu que a Alta Representante
Catherine Ashton venha prestar explicações ao PE sobre os
12 milhões de euros consagrados à ajuda humanitária
para encerrar aqueles campos no Iraque.
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A comissão do Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu
debateu esta semana as propostas apresentadas ao Parecer da autoria da
deputada Edite Estrela que visa reforçar as
condições de segurança de profissionais e doentes
que utilizam ou estejam em contacto com dispositivos
médicos. A comissão do PE analisa atualmente as propostas
da eurodeputada socialista que visam conciliar o objetivo de
dispositivos médicos seguros e de qualidade com o objetivo de
contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro. Os dispositivos
médicos são utilizados principalmente em meios
hospitalares por profissionais de saúde mas também em
outros contextos como lares e prisões. Pretende-se garantir
normas elevadas de qualidade e de segurança dos dispositivos
médicos, proporcionando assim um nível elevado de
proteção da saúde e da segurança de doentes,
utilizadores e outras pessoas. A deputada assinalou a importância
do trabalho da comissão do Emprego e Assuntos Sociais neste
dossiê e comprometeu-se a trabalhar no sentido de apresentar
propostas de compromisso realistas na negociação do
regulamento europeu. No primeiro debate sobre o seu parecer, os
deputados reservaram um acolhimento muito positivo às propostas
da deputada portuguesa.
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* Uma delegação de deputados socialistas visita os
Estaleiros Navais de Viana do Castelo no próximo dia 3 de junho
para obter informações sobre o plano de
reestruturação e o relançamento da atividade na
sequência da interpelação
que dirigiram à Comissão Europeia sobre a
situação da empresa. A delegação é
composta pela líder dos socialistas portugueses no Parlamento
Europeu, Edite Estrela, o deputado membro da
comissão de Indústria do PE, Correia de
Campos, e o deputado eleito por Viana do Castelo à
Assembleia da República, Jorge Fão. A
agenda da visita inclui encontros com o presidente da Câmara
de Viana do Castelo, José Maria Costa, com a
administração da empresa e com a comissão de
trabalhadores.
* O deputado e relator do Parlamento Europeu para a reforma da PAC,
Capoulas Santos, participou no passado fim de semana na
reunião informal do conselho de ministros da Agricultura que
decorreu em Dublin, Irlanda. O deputado português e os ministros
dos Vinte e Sete tiveram oportundiade de fazer o ponto de
situação sobre as negociações da reforma da
Política Agrícola Comum pós 2014. O eurodeputado
socialista reafirmou a posição negocial do Parlamento
Europeu e apelou à flexibilidade negocial dos
Estados-membros. O trabalho do relator parlamentar é decisivo
visto ser a primeira vez que o Parlamento Europeu legisla em pé
de igualdade com o Conselho sobre a política agrícola e
essa negociação em nome do PE cabe a Capoulas Santos. A
proposta de reforma da agricultura europeia defendida por Capoulas
Santos prevê uma PAC para o século XXI mais
"amiga" do ambiente, mais equitativa entre Estados-Membros e
mais transparente.
* Os eurodeputados Correia de Campos e Regina Bastos
viram ontem aprovadas as suas alterações ao
relatório de iniciativa sobre o Jogo em Linha na comissão
parlamentar do Mercado Interno. O texto final contempla agora a
especificidade nacional de um monopólio estatal no sector do
jogo, que visa a proteção dos consumidores, a
manutenção da ordem pública e o combate à
fraude e branqueamento. Os eurodeputados portugueses
contribuíram, igualmente, para que Portugal possa continuar a
garantir que verbas significativas do jogo sejam canalizadas para o
financiamento de atividades de beneficência e de desporto amador
(Santa Casa da Misericórdia) ou de interesse
socioeconómico geral, como o turismo (Casinos). O texto foi
aprovado por esmagadora maioria em sede de comissão parlamentar e
será votado em Plenário no próximo mês de
julho.
* Edite Estrela concluiu esta semana o seu
relatório sobre "direitos em matéria de saúde
sexual e reprodutiva". A relatora do PE para este dossiê tem
alertado para as consequências que a crise económica
está a gerar no acesso aos serviços de saúde sexual
e reprodutiva. O relatório da deputada assume particular relevo
no momento em que existem grandes disparidades ao nível dos
direitos em matéria de saúde sexual e reprodutiva entre os
Estados-membros da União. A eurodeputada socialista vai
apresentar este importante relatório no dia 19 de junho no
âmbito da reunião da comissão dos Direitos da Mulher
e da Igualdade dos Géneros do PE.
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