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A comissão do Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu
aprovou esta semana os pareceres legislativos apresentados pela deputada
Edite Estrela que visam reforçar as
condições de segurança de profissionais e doentes
que utilizam ou estejam em contacto com dispositivos médicos. As
propostas conciliam o objetivo de dispositivos médicos seguros e
de qualidade com o objetivo de contribuir para um ambiente de trabalho
mais seguro. Os dispositivos médicos são utilizados
principalmente em meios hospitalares por profissionais de saúde
mas também em outros contextos como lares e prisões.
Pretende-se garantir a existência de normas elevadas de qualidade
e de segurança dos dispositivos médicos, proporcionando
assim um nível elevado de proteção da saúde
e da segurança de doentes, utilizadores e outras pessoas.
Recorde-se que a Comissão Europeia apresentou uma revisão
da legislação europeia para dar resposta aos problemas
levantados com o escândalo dos implantes mamários
fraudulentos que afetaram milhares de mulheres na Europa e em todo o
mundo, abalando a confiança de doentes, consumidores e dos
profissionais de saúde na segurança dos dispositivos dos
quais dependem diariamente. Edite Estrela sublinha a importância
das medidas legislativas hoje aprovadas na comissão do Emprego e
Assuntos Sociais. Enquanto relatora dos pareceres desta comissão
parlamentar, tendo em vista a revisão das diretivas sobre esta
matéria, a eurodeputada socialista salienta que as suas propostas
vão contribuir para dar resposta ao progresso tecnológico
e científico dos últimos anos e às
preocupações manifestadas na sequência de
acontecimentos relacionados com o escândalo dos implantes
mamários. "Os dispositivos médicos e os
dispositivos médicos de diagnóstico in vitro, que
vão desde os simples pensos rápidos até às
mais sofisticadas máquinas de suporte de vida, são
essenciais para a nossa saúde e qualidade de vida. Para assegurar
que esses dispositivos satisfazem as necessidades e garantem a
segurança dos cidadãos europeus, é
necessário que haja uma regulamentação clara e
transparente que tenha em conta o progresso científico e
tecnológico", afirma a deputada.
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O deputado Correia de Campos, enquanto relator-sombra
do Grupo Socialista no Parlamento Europeu para os Regulamentos sobre
dispositivos médicos e dispositivos para diagnóstico in
vitro viu esta semana aprovadas na comissão do Mercado Interno e
Proteção dos Consumidores do PE medidas que visam
reforçar a segurança dos dispositivos e preservar a
capacidade de inovação da indústria médica
europeia. O sistema de aprovação de dispositivos
médicos na Europa é reconhecido pela sua flexibilidade e
rapidez. No entanto, a ocorrência de problemas de segurança
associados a fraude, como no caso dos implantes mamários PIP, ou
de avaliação deficiente de novos dispositivos, impuseram
uma nova proposta legislativa por parte da Comissão Europeia que
venha a prevenir o ressurgimento de tais problemas no futuro. Nas
propostas por si apresentadas e nas negociações que se
seguiram com as restantes forças políticas, Correia de
Campos lutou por dois objetivos principais: o reforço da
proteção da saúde pública e a
definição de um sistema de avaliação dos
novos dispositivos cujos encargos administrativos não contrariem
o benefício para os doentes do acesso rápido a
dispositivos com novas funcionalidades e indicações
médicas. Correia de Campos conseguiu fazer aprovar as suas
alterações à proposta legislativa da
Comissão Europeia: nestas são estabelecidos padrões
mais elevados de desempenho dos organismos notificados
responsáveis por avaliar a conformidade e desempenho dos
dispositivos médicos, maior cooperação entre as
entidades competentes dos Estados-Membros para
harmonização das condições de acesso e
circulação de dispositivos médicos no mercado
único europeu e para uma maior capacidade de
monitorização e escrutínio do mercado. O deputado
socialista conseguiu ainda alcançar medidas para uma maior
abertura dos dados dos estudos clínicos, que juntamente com a
base de dados única europeia e com a rastreabilidade dos
dispositivos, muito contribuirão para uma
monitorização eficaz do mercado, para a sua
transparência e para decisões médicas mais
informadas, em benefício da saúde pública e dos
cidadãos.
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O relator do Parlamento Europeu para os principais capítulos da
PAC, Capoulas Santos, lançou hoje um ultimato
apelando ao Conselho da UE e à Comissão Europeia para
serem flexíveis nas negociações sobre a reforma da
PAC por forma a alcançar um acordo na próxima semana. Numa
conferência de imprensa em Bruxelas, os negociadores do Parlamento
Europeu afirmaram a disponibilidade da instituição em
concluir as negociações até ao final de junho, sob
presidência irlandesa do Conselho da UE, mas lamentaram a falta de
flexibilidade dos Estados-membros. "Ainda estamos longe de um
acordo global", afirmou o deputado Capoulas Santos após
mais uma ronda negocial (designados trílogos) entre os
representantes do Parlamento Europeu, Conselho da UE e Comissão
Europeia. O negociador português é responsável pelo
lado do PE dos "dossiês" da PAC relativos aos pagamentos
diretos das ajudas aos agricultores e ao desenvolvimento rural. Capoulas
Santos referiu alguns pontos em que as negociações
progrediram mas sublinhou que a principal questão, os envelopes
nacionais das ajudas aos agricultores, ainda não foi objeto de
acordo. O relator do PE apelou aos ministros da Agricultura dos Vinte e
Sete a negociarem os envelopes nacionais e a não se fecharem numa
posição inflexível sobre este assunto. De acordo
com o mandato negocial que o deputado conseguiu ver aprovado pelo PE, em
março, Portugal receberá um aumento das ajudas
agrícolas em mais de 350 milhões de euros durante o
próximo período de programação 2014/20. Mas
o deputado deixou o alerta: "Os ministros estão a
defender uma proposta que prevê uma redução de cerca
de 600 milhões para Portugal, conforme foi acordado no Conselho
Europeu de 8 de fevereiro pelos chefes de Estado e de governo, incluindo
o português". "Há capítulos, como
este, que o Conselho recusa negociar. Ora, sem diálogo e sem
negociação não há compromisso
possível", alertou ainda Capoulas Santos.
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Num período em que Governos de algumas das maiores economias
europeias levaram a Comissão a flexibilizar as metas para o
défice, Elisa Ferreira questionou o
comissário europeu para os Assuntos Económicos e
Monetários sobre a dualidade de critérios vigente na UE:
"Quando a crise chega aos países mais fortes abrandam-se
as medidas e só se é mais duro com Portugal, Irlanda,
Grécia e Chipre? Ou há aqui de facto alguma
reflexão mais global sobre a qualidade dos programas e neste
momento começamos a ter condições de fazer um
ajustamento económico mais calibrado e mais
cuidadoso?". A pergunta da porta-voz socialista na
comissão do Parlamento Europeu para os Assuntos Económicos
e Monetários foi justificada com o "distanciamento" de
François Hollande face às recomendações da
Comissão, assim como ao "estímulo" dado
hoje por Silvio Berlusconi ao Governo italiano para que este não
cumpra o limite de 3% de défice em 2013 e ao acordo entre Governo
e oposição espanhola quanto ao "abrandamento da
austeridade". Uma questão que levou o Comissário
Olli Rehn a reconhecer que as citações referidas por Elisa
Ferreira provam que a tarefa de "reformar a Europa é um
desafio muito complicado politicamente". O responsável
máximo pelas recomendações económicas da
Comissão Europeia voltou, no entanto, a garantir que as suas
políticas se baseiam apenas "em análises
económicas". Olli Rehn garantiu também ter tido
sempre "particular atenção" à
igualdade de exigência relativamente a todos os Estados-membros.
Elisa Ferreira lembrou ainda a confusão reinante na troika, com
declarações contraditórias entre
responsáveis do FMI e agentes europeus sobre a Grécia ou
Chipre, para perguntar se não será "este o
momento oportuno para no próximo Conselho Europeu o processo das
troikas ser substituído por um método europeu de
acompanhamento" dos países com contas públicas
desequilibradas. A eurodeputada lembrou que a legislação
conhecida como two-pack permite esta mudança, já defendida
pela própria Comissão em "períodos
passados". O Comissário defendeu que o atual modelo das
troikas foi uma decisão "tomada pelos Estados Membros da
zona euro em 2010 e muitos foram os que insistiram em ter o FMI a
bordo". Olli Rehn diz estar a trabalhar com base nesse
mandato, embora reconhecendo que o tema deve ser abordado num
"debate profundo sobre o futuro da União
Económica e Monetária". Por último, e
ainda em resposta a Elisa Ferreira, o comissário europeu anunciou
que o grupo de peritos que estudará a possibilidade de se
avançar para a emissão conjunta da dívida dos
Estados-membros, nomeadamente através da criação do
chamado fundo de redenção, "está a ser
finalizado" e será apresentado nas
"próximas duas semanas".
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Luís Paulo Alves viu esta semana aprovado por
uma larga maioria o seu relatório "Combater o Desemprego
Jovem: saídas possíveis", contando com o
aclamação e apoio de 90% dos eurodeputados, fruto do
trabalho desenvolvido para a consolidação de todas
propostas nos sete compromissos finais. O deputado açoriano
alcançou desta forma o apoio incondicional da Comissão de
Desenvolvimento Regional para este importante relatório,
contando, nomeadamente, com o apoio dos principais grupos
políticos com assento no Parlamento Europeu (PSE, PPE, ALDE;
Verdes e GUE). Luís Paulo Alves congratulando-se com este
resultado afirmou que "este foi o resultado de um intenso
trabalho que levei a cabo após a elaboração do
relatório para assegurar a sua aprovação com uma
maioria significativa. Para mim esta maioria era crucial, tendo em
conta, a necessidade de apresentar medidas concretas que alertassem para
esta situação e tendo em conta a importância deste
flagelo de dimensões inimagináveis. O Parlamento Europeu
deu hoje um sinal claro que sendo os jovens os mais afectados por esta
crise económica é imperativo reverter esta
situação dramática com implicações
que se vão repercutir no futuro se não tomarmos um rumo
estratégico concreto e bem definido. Assinalo também que o
Parlamento subscreveu a necessidade de adaptar as soluções
e fomentar os investimentos para as Regiões
Ultraperiféricas como contributo indispensável para a
coesão económica, social e territorial dessas
regiões da UE". "Estamos perante um problema
que ultrapassa em muito a esfera do desemprego e ameaça a
democracia e a credibilidade da própria UE", enfatizou
o deputado, fazendo, neste contexto, um alerta para as grandes
assimetrias entre Estados-Membros, indo de menos de 10% a mais de 60%.
Referiu ainda que a eficácia das políticas educativas e de
emprego "devem assentar numa abordagem prospectiva antecipando
as evoluções do mercado de trabalho fomentando uma maior
conexão entre educação e formação,
com uma maior implicação de todos os atores envolvidos e
assente numa óptica Regional, onde os mecanismos de
percepção dos problemas e de decisão são
mais eficientes, e as necessidades de qualificação
são mais perceptíveis", afirmou. "As
razões desta situação radicam em questões
estruturais, com origem em políticas educativas e de emprego que
imperativamente tem que ser corrigidas. Considero por isso fundamental -
e foi essa a ideia que ficou hoje aqui expressa através desta
votação - que devemos criar o caminho para uma
nova geração de estratégias pedagógicas mais
apelativas e com melhor inserção regional, que fomentem a
implementação de estratégias de
transição para a vida ativa mais eficientes com forte
interligação entre o mundo da escola e o mundo do
trabalho" concluiu.
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Intervindo esta semana no Parlamento Europeu, em Bruxelas, num
colóquio organizado pela Agência brasileira para o
comércio externo (Apex) sobre o investimento entre o Brasil e a
UE, Vital Moreira, que presidiu ao evento, defendeu o
aprofundamento das relações económicas
(comércio e investimento) entre as duas partes, o que torna
necessária a conclusão das negociações em
curso há muitos anos, sem resultados concretos até agora.
Vital Moreira sustentou que na economia globalizada de hoje,
caracterizada pela importância das “cadeias de valor”
multilocalizadas, é ilusório pensar que uma economia pode
desenvolver-se somente na base do seu mercado interno, mesmo que tenha o
tamanho do Mercosul. Em segundo lugar, o Brasil não pode
continuar a passar ao lado do movimento de liberalização
das trocas internacionais e dos investimentos, enquanto os demais
países latino-americanos da corda do Pacífico, desde o
México ao Chile, se lançaram na celebração
de tratados de comércio com a União Europeia, os Estados
Unidos e o Japão, melhorando o acesso a esses grandes mercados.
Em terceiro lugar, com a abertura de negociações para a
criação de um grande mercado transatlântico entre a
UE e os Estados Unidos, o Brasil pode vir a ser negativamente afetado
pelo desvio de uma parte significativa das importações
europeias de produtos agrícolas brasileiros (carne, cereais,
soja, etc.) para os Estados Unidos, perdendo a posição que
hoje detém de principal fornecedor do mercado europeu nesse
sector. Por último, o Brasil não deve deixar agravar a sua
dependência do mercado chinês e a sua condição
de exportador de “commodities” minerais e agrícolas,
não somente porque o crescimento desse mercado pode não se
manter no futuro mas também porque isso se pode traduzir no
sacrifício da indústria brasileira.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira dirigiu a reunião
ordinária mensal da Comissão de Comércio
Internacional, de que é presidente, e manteve uma reunião
de trabalho com o Embaixador da Lituânia junto da União,
tendo em vista a preparação da presidência Lituana
da UE. Já em Portugal, Vital Moreira assistiu à
cerimónia da entrega da Chave de Honra da Cidade de Lisboa ao
Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que teve lugar no
Salão Nobre dos Paços do Concelho, da Câmara
Municipal de Lisboa.
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Esta semana, Ana Gomes participou numa
Conferência intitulada "Indonésia: O papel e as
ambições de um poder emergente", organizada pelo
think thank Friends of Europe, onde salientou o progresso
democrático que este país tem vindo a concretizar nos
últimos anos. Na reunião da Delegação para
as relações com o Iraque, Ana Gomes salientou o facto de a
diversidade étnica e religiosa do Iraque constituir a sua
principal riqueza, e como tal, defendeu ser primordial que a sociedade
civil iraquiana trabalhe de forma coordenada para pôr fim aos
conflitos inter-comunitários que destabilizam o país. A
deputada socialista lamentou ainda o facto de a Delegação
do Iraque no PE não abordar mais frequentemente esta
questão. Ana Gomes salientou ainda a necessidade de uma
missão ao Iraque no futuro próximo: "É
importante ir ao encontro destas comunidades no Iraque, para mostrar que
estamos conscientes da realidade do país e decididos a cooperar
da melhor forma possível, tendo em conta os desafios que o Iraque
enfrenta no seu processo de transição
democrática", afirmou. Na reunião da
Subcomissão de Direitos Humanos desta semana, Ana Gomes
interpelou o Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, sobre as
conclusões da sua recente reunião com o Primeiro-ministro
etíope, Hailemariam Desalegn, nomeadamente no que respeita
à libertação dos prisioneiros políticos
daquele país. A situação dramática dos
refugiados sírios e os eventos na Turquia foram outros dos
assuntos abordados.
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* O Deputado Capoulas Santos reuniu com o Ministro da
Agricultura Francesa, Stéphane Le Foll, para articular
estratégias sobre as negociações da Reforma da
Política Agrícola Comum que se aproximam do desfecho.
* Vinte e nove alunos de sete escolas do concelho de Viseu venceram a
primeira edição do Prémio Escolar “Viseu na
Europa”, criado pelo eurodeputado Correia de Campos
e destinado aos alunos do ensino secundário
público, profissional e superior das escolas do concelho de
Viseu. O prémio pretende promover o conhecimento e o debate
acerca do funcionamento da União Europeia e das suas
instituições, fomentar o interesse dos estudantes do
concelho pelas políticas do União e melhorar as suas
capacidades de investigação e metodologia de
elaboração de trabalhos académicos em grupo,
dando-lhes a possibilidade de visitarem o PE, em Bruxelas. Nesta sua
primeira edição, com efeito para o ano letivo 2012/2013, o
prémio é atribuído a trabalhos que, embora de tema
livre, estejam relacionados com o funcionamento, história ou
enquadramento institucional e/ou jurídico da UE, ou com o impacto
das suas políticas em Portugal, ou na região de
Viseu.
* Edite Estrela apresentou na comissão dos
Direitos da Mulher do PE um plano de ação inovador que
consagra importantes avanços em matéria de saúde
sexual e reprodutiva na UE. A relatora do Parlamento para este
dossiê defende uma abordagem que reforça estes direitos
como Direitos Humanos mas também como meio para alcançar a
igualdade de género. A deputada traçou um retrato da
situação geral nos Estados-membros da UE num momento
particularmente importante, referindo que "os dados
disponíveis revelam uma disparidade gritante no plano da
saúde sexual e reprodutiva das mulheres em toda a
Europa"."O atual contexto político e
económico ameaça o acesso aos direitos sexuais e
reprodutivos. Devido à atual crise financeira, à
recessão económica e aos cortes nos orçamentos dos
Estados, verifica-se uma tendência para diminuir o acesso e o
nível qualitativo dos serviços de saúde".
A deputada manifestou igualmente preocupação em
relação às posições marcadamente
conservadoras que emergem em toda a Europa em relação
à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos. Edite
Estrela considera que a UE deve ter uma posição forte
nesta matéria e que o PE deve assumir uma posição
de liderança.
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