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Esta semana, em Lisboa, Vital Moreira organizou uma
conferência pública subordinada ao tema "O Tratado de
Comércio e Investimento UE-EUA: Perspetiva Luso-Americana",
que reuniu, além de representantes da Comissão Europeia e
do Governo português, especialistas de comércio
internacional e associações empresariais e
confederações sindicais, bem como representantes de
várias empresas portuguesas com interesses nos EUA e empresas
norte-americanas instaladas em Portugal. A conferência, que
ocorreu nas vésperas da segunda ronda das
negociações, na próxima semana em Bruxelas,
permitiu debater o impacto e as oportunidades que o Tratado de
Comércio e Investimento entre a União Europeia e os EUA
pode trazer à economia portuguesa, e sinalizar interesses
“defensivos” e “ofensivos”, tanto da UE em geral
como de Portugal em especial. "Hoje, mais do que nunca, a
política de comércio internacional da UE deve ser encarada
como fator de competitividade da economia europeia, de crescimento
económico e da criação de empregos. Por isso,
Portugal não pode desperdiçar as oportunidades de
crescimento económico e de emprego que serão criadas com o
acordo de comércio e investimento entre a UE e os EUA",
defendeu Vital Moreira que além de Presidente da Comissão
de Comércio Internacional do Parlamento Europeu é
também o relator parlamentar para este acordo comercial. Para
Vital Moreira, "esta conferência permitiu, quando as
negociações estão no seu início, que os
decisores públicos, empresas e sindicatos em Portugal tenham
plena consciência da importância deste Tratado - entre os
dois maiores blocos económicos comerciais do mundo - e dos seus
efeitos sobre a economia portuguesa". Recorde-se que esta
é a quarta conferência organizada todos os anos em Portugal
por Vital Moreira na qualidade de Eurodeputado, com o objetivo de
debater e de consciencializar os agentes económicos nacionais e a
sociedade portuguesa para os grandes temas de comércio
internacional e dos seus efeitos na economia nacional.
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Foi esta semana aprovado na comissão de Agricultura do PE o
relatório "Manter a produção de leite nas
regiões ultraperiféricas, nas zonas de montanha e nas
regiões desfavorecidas, após a expiração do
regime de quotas leiteiras", em que Luís Paulo Alves
é o responsável do Grupo Socialista Europeu.
Concluída a fase de apresentação de propostas e
após negociações estabelecidas com os
responsáveis dos outros grupos políticos europeus, onde
Luís Paulo Alves teve um papel preponderante como único
deputado proveniente de um país com regiões
ultraperiféricas, chegou-se a acordo com o estabelecimento de
diversos compromissos, que foram hoje aprovados, e que são da
maior importância na defesa da produção de leite nos
Açores após o fim do regime de quotas leiteiras em 2015.
Estes compromissos propõem nomeadamente um prémio
associado aos herbívoros a atribuir às
explorações pecuárias com superfície
forrageira e de pastagem; ajuda às empresas de
transformação, especialmente cooperativas, de modo a
compensar os custos mais elevados de recolha, de produção;
o apoio ao transporte quer dos fatores de produção, quer
dos produtos acabados para os mercados, que nas regiões
ultraperiféricas se encontram distantes; um apoio para promover o
acesso a novos mercados, para desenvolver os mercados atuais, para o
controlo de qualidade, para a inovação de produtos e
iniciativas de promoção dos produtos, e para proteger as
designações de origem e outras marcas de qualidade, como a
marca Açores. Luís Paulo Alves viu ainda ser aprovada a
sua alteração onde sublinha que a elevada distância
dos mercados consumidores a que se encontram as regiões
ultraperiféricas, determina a necessidade de dupla armazenagem em
virtude da organização logística moderna, e exorta
assim a Comissão Europeia a alterar o quadro dos regulamentos
referentes aos investimentos para estas regiões, permitindo ao
contrário do que agora é possível, a elegibilidade
dessas estruturas de armazenagem fora do território das
regiões ultraperiféricas. O deputado congratulou-se por
"mais um resultado positivo alcançado no Parlamento em
defesa do leite dos Açores com a aprovação deste
relatório de iniciativa, que chama a atenção para a
necessidade de medidas especiais para as regiões
ultraperiféricas no período pós quotas, apontando
soluções. Penso que o envolvimento dos Estados Membros e
das Regiões nessas soluções é
necessário, bem como os auxílios de estado, mas penso que
só com o envolvimento e o contributo da UE é
possível mobilizar o nível de apoios necessários
às soluções apresentadas, pelo que o
relatório deveria ter ido mais longe, na expressão dessa
necessidade do contributo Europeu, por exemplo, na criação
de um programa especifico para a produção de leite nestas
regiões por parte não só dos Estados Membros e das
Regiões, como aprovado, mas também com a
participação da UE, como propus". Concluindo,
declarou: "Desde o início deste mandato que tenho
mostrado enormes preocupações com a abolição
do regime de quotas leiteiras. Bati-me por isso sempre pela continuidade
do sistema de quotas leiteiras, como instrumento essencial de
regulação de oferta, nos mais diversos regulamentos que
passaram por este Parlamento. Na impossibilidade da sua
continuação, bato-mo agora com igual
determinação, para que possamos conseguir no plano europeu
as condições necessárias para enfrentar com sucesso
mais este desafio da fileira do leite nos Açores".
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A deputada Edite Estrela integrou a
Delegação para as Relações com os
Países do Mercosul do Parlamento Europeu que se deslocou ao
Brasil entre 27 e 31 de outubro, para analisar com as autoridades
brasileiras as perspetivas de um acordo de associação
entre a UE e o Mercosul bem como o futuro da parceria União
Europeia-Brasil. Os deputados europeus mantiveram encontros com
representantes dos poderes executivo e do legislativo. A
Delegação esteve reunida com responsáveis do
Ministério de Relações Exteriores e do
Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e
Comércio Exterior, representantes do mundo académico, da
sociedade civil, e empresários. A Delegação
europeia também reuniu com vários parlamentares
brasileiros no Congresso. A visita ao Congresso coincidiu com a
comemoração do 25o aniversário da
Constituição Brasileira. Na ocasião, os
parlamentares europeus tiveram a oportunidade de encontrar brevemente o
ex-presidente da república, Lula da Silva. Ainda em
Brasília, a Delegação reuniu com os Embaixadores de
Estados Membros acreditados em Brasília e teve um almoço
de trabalho, presidido pelo Vice-Presidente Carlos Abijaodi, da
Confederação Nacional da Indústria, que manifestou
apoio total ao tratado de associação UE-Mercosul. A
Delegação europeias visitou ainda o Estado de Pernambuco,
a Cidade de Recife, o complexo portuário industrial e
petroquímico SUAPE, a Fundação Abrinq (projeto
financiado pela UE relativo à proteção das
crianças), e a Fundação de Atendimento
Socioeducativo (FUNASE) para menores. Nos diversos encontros, a
Delegação parlamentar insistiu na necessidade de
avançar nas negociações do Acordo de
Associação, de maneira a chegar a uma proposta equilibrada
e ambiciosa que respeite o princípio de reciprocidade. A
União Europeia está ciente da importância
política e económica do Brasil, em particular, e, de
maneira mais geral, do Mercosul e seus Estados Membros. Nesse sentido, a
UE considera primordial a “liderança” do Brasil no
seio do bloco. Para a União, é fundamental que os
diferentes grupos regionais possam constituir alianças
birregionais que permitam fomentar as trocas comerciais e a atividade
económica e enfrentar com êxito os desafios com que os
povos se defrontam na atualidade. Neste sentido, os deputados europeus
registam com muita satisfação a atitude favorável
das autoridades brasileiras em relação ao Acordo de
Associação, sinal encorajador de um consenso
iminente.
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A fileira do Tomate acaba de constituir um Observatório para a
recolha de informação, promoção e defesa do
sector e o estabelecimento de estratégias para potenciar a
competitividade da atividade em Portugal. Recorda-se que Portugal se
tornou o 4º exportador mundial, à frente da Espanha, e
só atrás da China, dos EUA e da Itália. O valor das
exportações anuais rondam os 250 milhões de euros e
95% da produção tem como destino a
exportação. O nosso país tem das mais altas
produtividades mundiais e está igualmente no topo em termos de
qualidade, graças às excelentes condições
agro-climáticas e ao saber e profissionalismo dos produtores e
dos industriais. Para assinalar a criação do
Observatório foi organizado um Seminário que reuniu em
Lisboa, no Museu das Comunicações, no passado dia 6 de
novembro, representantes de toda a fileira e que contou com
intervenções para além do deputado Capoulas
Santos, de representantes da Comissão Europeia, dos
Ministérios da Agricultura e dos Negócios Estrangeiros e
dos Professores Francisco Avilez, Augusto Mateus e Raul Jorge e da
própria Ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
O papel do Parlamento Europeu foi decisivo para que, na recente Reforma
da PAC, da qual Capoulas Santos foi Relator para os principais
Regulamentos, tivessem ficado salvaguardadas questões
fundamentais para a continuação da viabilidade do sector
em Portugal, corrigindo as propostas da Comissão e integrando no
compromisso final do "Trilogo" disposições que
impedem reduções acentuadas dos apoios ao rendimento,
garantem a continuidade do cofinanciamento dos projetos de
irrigação e reduzem, para a maior parte dos produtores, as
novas restrições em termos produtivos. O deputado
português, que tem sido elogiado pelo relevante papel que teve na
defesa do sector do Tomate, teve oportunidade de dar conta do
balanço final da negociação e do compromisso a que
chegou com o Conselho e a Comissão e que será submetido
à aprovação do plenário de Estrasburgo no
próximo dia 21 de novembro. Capoulas Santos declarou-se
"profundamente satisfeito com ao resultado final de uma
negociação que decorreu ao longo de mais de dois anos,
através de centenas de horas de reuniões, congregando
vontades e torneando antagonismos". Referiu ainda sentir uma
enorme honra por ter "podido demonstrar que a
atribuição de poderes legislativos ao PE em matéria
agrícola, em pé de igualdade com os Ministros da
Agricultura, ao contrário do que opinavam muitos comentadores,
não paralisou as negociações, antes pelo
contrário permitiu o encontro de soluções que a
generalidade das organizações agrícolas europeias
reconhece e aplaude".
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O eurodeputado António Correia de Campos
participou na passada terça-feira, em Bruxelas, numa
conferência subordinada ao tema da segurança na
indústria dos plásticos - Safety of Plastics: Let's
talk about it. Organizado pela PlasticsEurope (Associação
dos Produtores de Plástico na Europa), em parceria com o European
Risk Forum e com a Sense About Science. O encontro pretendeu juntar
figuras de alto nível das diferentes áreas, desde a
política à Academia, passando pela indústria e
organizações não governamentais, para que se
discutisse a inter-relação entre inovação,
risco tecnológico e sua regulamentação, tendo por
base exemplos ligados à indústria dos plásticos.
Enquanto Presidente do painel STOA (Avaliação das
Opções Científicas e Tecnológicas),
órgão consultivo do Parlamento Europeu para as
políticas de ordem científica e tecnológica,
Correia de Campos moderou a sessão intitulada "Instrumentos
de análise e gestão de risco científico: o que
é necessário?", que contou com a
participação de um número de especialistas
Europeus. Convidado a partilhar a sua visão quanto à
gestão da incerteza científica no processo de
formulação de políticas e acerca de como utilizar
as ferramentas científicas para legislar sobre saúde e
segurança/proteção dos consumidores sem que isso
impeça a inovação, o Deputado português
referiu a impossibilidade da ciência crescer isoladamente;
"Tem de ser desenvolvida em conjunto com o mundo real, que
necessita de regulamentação. Regulamentar significa
também minimizar e prevenir problemas em áreas que
preocupam os cidadãos, como a saúde, a segurança e
o ambiente. A legislação europeia afeta 500 milhões
de pessoas e, portanto, esclarecer aqueles que nela participam, com
evidências científicas, leva certamente a políticas
de melhor qualidade. No entanto, há dificuldades inerentes
à integração da ciência no processo de
decisão política: nem sempre os cientistas falam a uma
única voz, ou de forma consensual; o conhecimento
científico é imperfeito e muitas vezes não
proporciona respostas completas, nem satisfatórias no longo
prazo". O deputado socialista fez notar que as grandes
oportunidades que são proporcionadas aos cidadãos europeus
pelas tecnologias inovadoras são sempre acompanhadas de um certo
grau de risco. Há portanto um interesse partilhado em antecipar
problemas e riscos, desde o início do processo de desenvolvimento
de um novo produto. Correia de Campos concluiu pela necessidade de uma
correta aplicação do princípio da
precaução na Europa, de forma a proteger e salvaguardar os
cidadãos, impulsionando a inovação e evitando
abordagens imobilistas relativamente ao avanço do
conhecimento.
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Ana Gomes esteve na semana passada em Washington,
integrada numa delegação da Comissão de Assuntos
Externos do Parlamento Europeu (PE) que reuniu com Membros do Senado e
da Câmara dos Representantes assim como com altos
funcionários no Departamento de Estado e do National Security
Council (NSA) para discutir as alegações de espionagem
sobre cidadãos, governantes e instituições
europeias e outros temas na agenda transatlântica, incluindo as
negociações sobre o programa nuclear do Irão, o
conflito na Síria e a situação na
Líbia. Ana Gomes organizou no PE em conjunto com a
Associação sueca de defesa e promoção dos
direitos das mulheres “Kvinna till Kvinna”, a
projeção do documentário “Six Days”,
que relata o dia-à-dia de defensoras dos Direitos Humanos em
situações de pós-conflito, na Geórgia,
Iraque e Libéria. No debate a seguir, a eurodeputada salientou o
papel do PE em dar visibilidade às ativistas dos direitos das
mulheres em todo o mundo. Esta semana, Ana Gomes participou na
audição sobre a gestão da crise europeia organizada
pela Comissão de Assuntos Económicos e Financeiros do
Parlamento Europeu. A eurodeputada socialista contestou dados errados
contraditórios apresentados sobre Portugal, salientou os efeitos
devastadores do ajustamento estrutural que passa pela
destruição do emprego e pelo esmagamento dos
salários, como é o caso em Portugal por receita Troika,
apoiando-se no recente relatório apresentado pela
Organização Internacional do Trabalho e Portugal. A
eurodeputada socialista participou também na Conferência
sobre o Processo de Paz no Médio-Oriente organizada pelo grupo
dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu onde presidiu ao
painel “Divergências e Obstáculos”.
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Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu apoiam candidatura de Martin Schulz |
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A Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu
congratula-se com a confirmação de Martin Schulz,
candidato do PSE à presidência da Comissão Europeia.
A indicação de Martin Schulz, atual presidente do
Parlamento Europeu, para liderar mo próximo executivo
comunitário é uma boa notícia para Portugal e para
a Europa. Martin Schulz tem sido uma das vozes críticas das
políticas de austeridade que hoje dominam a Europa. Defende que
para sair da crise é necessário dar prioridade ao
crescimento e ao emprego, sobretudo à criação de
empregos para os mais jovens. A Delegação Socialista
Portuguesa sublinha que Schulz é um amigo dos portugueses e de
Portugal onde, numa visita recente, se distinguiu na defesa de causas
sociais. Com esta candidatura os Socialistas Europeus esperam que as
próximas eleições europeias sejam o início
da mudança de rumo na Europa, urgente, para que os
cidadãos voltem a acreditar no projeto europeu.
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Na qualidade de porta-voz do grupo socialista na comissão dos
direitos das mulheres (FEMM) sobre "proteção social
para todos", a deputada Edite Estrela apresentou
um conjunto de propostas que visam melhorar a proteção
social das mulheres e contribuir para a sustentabilidade dos sistemas de
segurança social na UE. O PE debate atualmente o papel da
proteção social no âmbito do modelo social europeu.
O objetivo é que os sistemas de segurança social
contribuam para aumentar a equidade e a eficácia dos
serviços, promovendo ao mesmo tempo a inclusão social e a
coesão, enquanto elementos fundamentais do crescimento e de
redução da pobreza. Na opinião de Edite Estrela,
"as mulheres continuam a ser discriminadas no que toca
às contribuições para a segurança social e a
situação agrava-se no momento em que se tornam
mães", sublinhando que "devido aos baixos
salários, muitas delas decidem mesmo não trabalhar ou
trabalhar a tempo parcial, ficando em situações de
dependência económica". A deputada socialista
defende "a adoção de medidas que facilitem a
flexibilidade na organização do tempo de trabalho para
homens e mulheres, através da promoção de, por
exemplo, horários de trabalho flexíveis e do
teletrabalho". A deputada relembra também que a
introdução de uma licença parental partilhada entre
homens e mulheres, mais alargada e remunerada, que seja
considerada como trabalho a tempo completo para efeitos de
prestações da segurança social, poderá ser
um incentivo importante à natalidade e contribuir para garantir a
sustentabilidade do próprio sistema. O documento deverá
ser votado na comissão FEMM do PE no próximo dia 26 de
novembro.
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