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O Parlamento Europeu votou esta semana o Mecanismo de
Proteção Civil da União para 2014-2020, que visa
reforçar a cooperação entre os Estados-Membros no
domínio da prevenção, preparação e
resposta a catástrofes, como os incêndios florestais.
A deputada e relatora socialista para este assunto, Edite
Estrela, defendeu o reforço dos meios
técnicos e logísticos e dos recursos financeiros da UE.
"A frequência das catástrofes tem vindo a aumentar
com prejuízos médios anuais a rondar 0,25 % do PIB
mundial. Nos últimos 20 anos, as catástrofes registadas na
Europa vitimaram cerca de 90 mil pessoas, afetaram mais de 29
milhões e causaram 211 mil milhões de euros em perdas
económicas. São números que merecem a nossa
atenção", alertou a deputada no debate em
plenário. "O aumento e gravidade das catástrofes
à escala mundial deve-se em parte aos efeitos das
alterações climáticas, o que exige também
que seja dada uma prioridade às políticas de
prevenção". O documento votado pelos
eurodeputados, reunidos em Estrasburgo, facilita também a
resposta a catástrofes fora da UE. O envelope financeiro ronda os
368 milhões de euros para os próximos sete anos e a nova
legislação entra em vigor já em janeiro. Edite
Estrela lamentou que o acordo alcançado pela Comissão,
Parlamento e Conselho seja menos ambicioso do que os deputados
pretendiam. "Foi, no entanto, o acordo possível, tendo
em conta as limitações de tempo e as divergências no
seio do Conselho". Também esta semana, a deputada
participou no debate em plenário sobre a designada Infraestrutura
Verde. Edite Estrela, relatora socialista para esta matéria,
advertiu para a degradação do património natural da
UE, o que põe em risco a sustentabilidade a longo prazo e aumenta
a vulnerabilidade a crises ambientais. "A infraestrutura verde
apresenta uma multiplicidade de benefícios ecológicos,
económicos e sociais através de soluções
naturais. De facto, a natureza pode, por vezes, oferecer
soluções mais baratas e duráveis e contribuir para
a criação de emprego. Para além disso, os
investimentos em infraestrutura verde têm normalmente um retorno
elevado". A deputada sublinhou a importância destas
infraestruturas que têm efeitos positivos na
atenuação das alterações climáticas e
nas reservas de carbono, contribuem para a redução de
riscos de catástrofes naturais e constituem alternativas
interessantes, tendo em conta também a relação
custo-benefício.
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O plenário do Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, aprovou
esta semana vários relatórios sobre as pescas que
incorporaram propostas do deputado Capoulas Santos e
que terão impacto em Portugal nos próximos anos. O acordo
de pescas com Marrocos que permitirá o acesso a estas
águas de 14 embarcações portuguesas, e do qual o
deputado português foi relator-sombra, foi aceite tal como a
proposta de Regulamento para a Organização Comum de
Mercados e a proposta do Regulamento Base para a Política Comum
de Pescas (PCP). A pesca de arrasto no Nordeste do Atlântico
também mereceu a confiança dos parlamentares tendo a
posição do PE, que agora vai ser negociada com o Conselho,
salvaguardado os interesses da pesca de arrasto portuguesa. Na base
destas maiorias estiveram as garantias de aplicação dos
critérios de sustentabilidade económica, social e
ambiental na nova PCP para se resolver, nomeadamente, o problema da
sobre-exploração dos 88% dos recursos pesqueiros europeus
que se encontram ameaçados. A questão das
"rejeições"(lançamento borda fora de
espécies fora de quota ou sem as dimensões mínimas)
foi contemplada através da obrigatoriedade de desembarcar a quase
totalidade das capturas canalizando-as para fins industriais. O PE
acolheu parcialmente a proposta de Capoulas Santos para que estas
pescarias pudessem igualmente ser destinadas para a ajuda
alimentar.
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Foi aprovado esta semana em plenário do Parlamento Europeu, o
relatório "Manter a produção de leite nas
regiões ultraperiféricas, nas zonas de montanha e nas
regiões desfavorecidas, após a expiração do
regime de quotas leiteiras", em que Luís Paulo Alves
foi o responsável do Grupo Socialista. Num trabalho
envolvendo as associações agrícolas da
região, as cooperativas, o governo dos Açores, a
agroindústria, de cooperação com os outros grupos
políticos e deputados, em particular com o relator Herbert
Dorfmman, destacam-se as propostas de Luís Paulo Alves que
foram aprovadas defendendo o reforço de medidas da UE e de
Portugal, nomeadamente através do apoio suplementar às
explorações leiteiras dado, por exemplo, às
pastagens e à forragem; um apoio suplementar para fazer face aos
custos acrescidos de transportes face à distância aos
mercados, quer de abastecimento quer de expedição dos
produtos finais, assim como a alteração da
legislação para permitir o apoio às estruturas de
logísticas fora dos Açores, face à necessidade de
dupla armazenagem; a indicação à Comissão
Europeia da necessidade de um estudo específico para as
Regiões Ultraperiféricas (RUP) produtoras de leite e
lacticínios no novo cenário pós quotas; a
investigação dirigida à pastagem e às
foragens face às necessidades de aumento de produtividade e de
melhoraria da sua resistência às alterações
climáticas, entre outras. Luís Paulo Alves
congratulando-se pela aprovação do relatório,
afirmou: "Empenhei-me como relator sombra do Grupo Socialista
em apresentar um vasto conjunto de propostas e a negociar com os outros
grupos políticos soluções que deem resposta
às necessidades das RUP produtoras de leite e lacticínios,
como os Açores, no período pós quotas. Com a
aprovação deste relatório o PE recomenda à
Comissão (CE) a necessidade de um reforço especial
às nossas regiões, para que se possa assegurar a
continuidade da produção do leite num novo cenário
sem quotas. Face aos constrangimentos naturais reconhecidos o PE aponta
um conjunto de soluções que passam por, entre outras:
Apontar a necessidade de reforçar o apoio e o envolvimento da
União Europeia, de Portugal e da Região, ao sector
leiteiro; De utilizar o POSEI e o Prorural como instrumentos para o
reforço das medidas necessárias apontadas; De agir sobre
os constrangimentos permanentes, entre os quais, a grande
distância aos mercados de abastecimento e de consumo e a pequena
escala; De reforçar as instituições e o seu
envolvimento, em particular as organizações de produtores,
a investigação e o interprofissionalismo".
Luís Paulo Alves espera agora que "a Comissão
Europeia tenha em conta as propostas, agora aprovadas, para que
possamos ultrapassar com êxito mais este desafio"..
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Na sessão plenária do Parlamento Europeu, esta semana em
Estrasburgo, Vital Moreira manifestou-se contra a
resolução sobre a situação na Ucrânia,
na parte em que defende que a UE utilize os meios de defesa comercial ao
abrigo do estatuto da Organização Mundial do
Comércio (OMC) como retaliação contra a
Rússia, por causa das pressões económicas e
políticas desta sobre a Ucrânia. Intervindo na
reunião do grupo parlamentar socialista sobre a
questão, Vital Moreira alertou contra a
instrumentalização da política comercial da UE e da
OMC, o que abala a credibilidade e legitimidade da UE nas
relações comerciais externas e que pode suscitar
contramedidas alheias, numa escalada de retaliação e
contra-retaliação, em que todos perdem, incluindo as
empresas europeias e a economia da União. A UE já tem
importantes razões de queixa contra a Rússia em
matéria comercial, para lhe acrescentar uma
motivação política, o que só enfraqueceria
aquelas. De resto, concluiu Vital Moreira, sendo a política de
comércio externo uma competência exclusiva da União,
definida e conduzida pelas instituições da União,
não deve a mesma ser colocada ao serviço dos interesses
políticos conjunturais de alguns Estados-membros, muito menos do
atavismo anti-russo prevalecente no leste europeu.
Eventos da semana:
Esta semana Vital Moreira, além de participar na reunião
plenária do PE em Estrasburgo, e nas reuniões do grupo
parlamentar socialista, presidiu à reunião do grupo de
monitorização do PE sobre o Tratado de Comércio e
Investimento entre a UE e os EUA, de que é relator, e recebeu uma
delegação da Associação Parlamentar de
Amizade Japão-UE, que versou sobre as negociações
em curso para um acordo de comércio internacional entre ambos.
Vital Moreira presidiu, ainda, a uma reunião do
"trílogo" - Parlamento, Conselho e Comissão -,
no âmbito do processo legislativo sobre a resolução
de conflitos entre os investidores estrangeiros e a União e/ou
Estados-membros, no contexto de acordos bilaterais de investimento
estrangeiro.
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Intervindo esta semana em Estrasburgo, durante a sessão
plenária do Parlamento Europeu, António Correia de
Campos chamou a atenção para a necessidade de ir
mais longe no que se refere à política espacial europeia.
No seguimento de um relatório da Comissão da
Indústria, Investigação e Energia (ITRE), da qual
é membro, o eurodeputado relembrou que é
imprescindível uma clarificação das
ambições da UE, através da definição
de uma política espacial estável e integrada, que possa
competir com os outros grandes atores globais (nomeadamente a
Rússia e os EUA). Nesse sentido, salientou a importância
dos programas Galileo, Copernicus e EGNOS, já em curso mas onde
é possível fazer-se mais e melhor, principalmente se
houver um reforço da cooperação entre UE,
Agência Espacial Europeia (AEE) e Estados-membros. O enfoque nas
pequenas e médias empresas (PME) é também
essencial. A importância estratégica deste sector, muitas
vezes esquecido, foi também realçada - "A
Estratégia Europa 2020 reconhece o papel da indústria
espacial como veículo de inovação, competitividade,
emprego e crescimento. É um sector relevante na
proteção e segurança dos cidadãos, na
resposta a cenários de crise, na política comum de
segurança e defesa e na vida quotidiana das
telecomunicações, transportes e TIC. É um sector
que necessita de um impulso mais forte" -, destacando-se o
potencial do mesmo para a recuperação económica
europeia.
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Uma União Bancária livre dos "diferentes pesos
políticos" dos Estados-Membros, que responsabilize os
bancos poupando os cidadãos e seja capaz de garantir a
segurança dos depósitos. Foram estas as exigências
apresentadas por Elisa Ferreira no plenário do
Parlamento Europeu que antecede o último Conselho Europeu de
2013. Reunião onde a eurodeputada espera "passos
decisivos na conclusão da União
Bancária", num momento em que está "em
curso a constituição efetiva da supervisão
única dos bancos dos países participantes". Um
passo a que deve seguir-se a formação de "uma
estrutura de resolução europeia única, com regras
uniformes para a imputação de perdas aos credores dos
bancos e com recurso a um fundo comum de resolução,
financiado por todos os bancos em função do risco que
introduzem no sistema". Sistema que embora tendo em conta os
interesses nacionais através da aplicação do
"princípio da proporcionalidade", não
poderá ficar refém de um método de decisão
intergovernamental que "não funcionou na
resolução do problema da dívida soberana" e
cujas falhas devem ser "uma das lições a retirar da
crise". Elisa Ferreira defendeu que seria
"intolerável se fossem os diferentes pesos
políticos dos Estados a definir os destinos dos bancos. Os
conflitos de interesse neste caso seriam óbvios". Outra
lição passa pelo reconhecimento de que têm de ser
"os bancos a financiar a sua resolução, poupando
os contribuintes". Algo possível através da
"constituição de um fundo robusto único e
o recurso a uma linha de crédito para que este fundo se torne
operacional desde a sua constituição". Por
último, a coordenadora do grupo socialista para os assuntos
económicos lembrou que “falta a terceira perna do
projeto”. A garantia dos depósitos bancários,
que nos Estados Unidos da América se revelou um passo vital para
“o retorno da confiança dos cidadãos após
a grande depressão”, através da
Corporação Federal de Seguros de Depósitos (FDIC).
Instituição que, lembrou Elisa Ferreira, viu as suas
“competências reforçadas para responder à
crise de 2008”.
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Em intervenção no plenário do Parlamento Europeu
(PE) em debate dedicado à preparação da
próxima Cimeira europeia, Ana Gomes acusou a
Comissão Europeia e Conselho da União Europeia de estarem
a falhar na aplicação da Política Comum de
Segurança e Defesa (PCSD): “Olhem para Lampedusa
e para a espiral de insegurança na Líbia e vejam a UE em
profunda crise política, incapaz de agir em conjunto, com os
Estados-Membros a rivalizarem, colocando a segurança da Europa em
risco e falhando até nas obrigações
humanitárias de salvar vidas em perigo no mar!",
salientou a deputada. “Energia, ciber-segurança,
ameaças marítimas, incluindo o crime organizado e o
terrorismo, não estão a ser adequadamente tratadas por um
Conselho que, apesar da retórica, não está a
investir na base industrial e tecnológica necessária para
construir uma PCSD autónoma – muito pelo contrário!
- veja-se o meu país, Portugal, onde está em curso o
desmantelamento dos estratégicos Estaleiros Navais de Viana do
Castelo. Os orçamentos nacionais para a Defesa e segurança
estão a ser cegamente cortados, em total
descoordenação entre os Estados Membros".
A eurodeputada invocou ainda as crises no Mali e na República
Centro-Africana, relembrando que a França teve de atuar de
emergência e sozinha, perante a inação da UE. Ana
Gomes votou contra a ratificação pelo PE do Acordo de
Pescas entre a UE e Marrocos, explicando o seu voto por considerar este
acordo violador do Direito Internacional: embora preveja uma
cláusula genérica que pretende garantir o acompanhamento
da repercussão geográfica dos benefícios sociais e
económicos decorrentes do apoio sectorial da UE, subentendendo-se
que parte da compensação financeira se destinará a
beneficiar toda a população, incluindo a do
território do Sahara Ocidental, Ana Gomes considera que
“essa cláusula não garante a
aplicação do Acordo por parte de Marrocos de acordo com os
desejos e interesses do povo saharawi”, explica a
eurodeputada socialista. “Para ser conforme ao Direito
Internacional, o Acordo teria de prever expressamente em que medida
é deveria ser aplicado em benefício das
populações autóctones do Sahara Ocidental,
afirmando Marrocos como autoridade administrativa de facto do
território não autónomo do Sahara Ocidental,
ocupado por Marrocos. Por outro lado, representantes do povo saharawi
teriam de ter sido consultados durante as negociações, o
que não aconteceu”, considera Ana Gomes. A
propósito dos instrumentos externos de cooperação,
Ana Gomes defendeu que o instrumento para a democracia e os direitos
humanos é uma ferramenta importante da União Europeia no
apoio aos defensores dos direitos humanos que se empenham em
promover a igualdade de género, o Estado de Direito,
eleições livres, democracia, liberdades cívicas,
etc... “O apoio à sociedade civil deve continuar a ser
considerado a prioridade deste instrumento. As missões de
observação eleitoral são extremamente importantes,
mas só devem ser enviadas quando haja um claro valor
acrescentado, e na medida em que sejam integradas no apoio a longo prazo
à criação local de um sistema eleitoral que cumpra
os padrões democráticos em todo o ciclo
eleitoral”, acrescentou.
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Delegação Socialista Portuguesa opõe-se à atribuição de preferências comerciais especiais ao Paquistão |
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Na votação que teve lugar esta semana no plenário
do Parlamento Europeu, a delegação socialista portuguesa
opôs-se a um ato delegado da Comissão que concede a um
conjunto de países, entre os quais o Paquistão, um regime
especial de preferências comerciais no acesso ao mercado interno
da União. Esta objeção assenta em quatro
razões principais: 1) Por uma questão de princípio,
o ato delegado não deveria englobar os países candidatos
"em pacote" como foi proposto pela Comissão, visto que
a concessão deste regime especial de preferências
comerciais (GSP+) implica uma avaliação individual, caso
por caso de cada um dos países candidatos, e o ato delegado
único inviabiliza essa avaliação individualizada
para, se for caso disso, permitir que o PE e o Conselho apresentem
objeções ao respetivo ato delegado, não
inviabilizando as restantes candidaturas; 2) A atribuição
de preferências comerciais qualificadas ao Paquistão, causa
especial preocupação existindo fundadas dúvidas
quanto ao cumprimento das necessárias condições,
visto que os dados disponibilizados pela própria Comissão
revelam "sérias falhas" na aplicação de
algumas convenções internacionais nucleares, nomeadamente
em matéria de direitos das mulheres e das crianças; 3) De
facto, o regime legal das preferências comerciais qualificadas
(GSP+) em vigor é claro, não bastando ratificar as
convenções internacionais em matéria de direitos
humanos, sendo também necessário que essas
convenções estejam a ser efetivamente aplicadas sem
nenhuma "falha séria" em relação a
qualquer delas, o que não sucede em relação ao
Paquistão; 4) A concessão de preferências comerciais
da União deve assentar em critérios objetivos e imparciais
e não em favoritismos ou razões de oportunidade
política, o que retira credibilidade e legitimidade à
utilização política do comércio externo da
UE como alavanca de apoio ao desenvolvimento em prejuízo dos
países cumpridores.
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* Ana Gomes votou a favor das três
resoluções de urgência relativas a direitos humanos
na República Centro Africana, no Sri Lanka e na China, neste caso
especificamente visando chamar a atenção para as
vítimas da extração forçada de
órgãos para transplantes, na maior parte extraídos
a presos executados, com particular incidência em membros da
associação Falun Gong.
* Edite Estrela lamentou a posição
"vergonhosa" dos deputados de direita e de extrema
direita que inviabilizaram a votação do seu
relatório sobre Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos. O
Relatório representa um importante progresso a favor dos direitos
da mulher na UE mas os deputados conservadores e de extrema direita
votaram a favor de uma resolução que teve como efeito a
rejeição da votação do documento apresentado
por Edite Estrela. A relatora do PE denunciou a posição
dos deputados do PPE (onde se integram todos os parlamentares do PSD e
do CDS/PP) e da direita mais radical. "Lamento que a hipocrisia
e o obscurantismo se tenham sobreposto aos legítimos direitos das
mulheres. Lamento que, em 2013, o Parlamento Europeu tenha uma
posição mais conservadora do que em 2002".
"Lamento que os movimentos mais extremistas e fundamentalistas
se tenham imposto ao PE. Os cidadãos pedem mais Europa e a
resposta é esta. Pobre União Europeia", afirmou.
Também esta semana, a deputada recordou Willy Brandt no
centésimo aniversário do nascimento do histórico
líder do SPD. "Os portugueses, e não apenas os
socialistas, têm razões para estarem muito gratos a Willy
Brandt, que teve um papel decisivo para o sucesso da
revolução dos cravos e para a consolidação
da democracia em Portugal".
* Luís Paulo Alves interveio no plenário
sobre o novo Regulamento da Política Comum de Pescas (PCP) onde
sublinhou algumas matérias que entende que devem ser
prioritárias na aplicação desta nova
legislação. Em primeiro lugar a
Regionalização da gestão. No entender do deputado
açoriano, "a Reforma da Política Comum de Pescas
apresenta agora a oportunidade de melhorar a gestão de
proximidade, de promover a sustentabilidade e a
valorização dos recursos e a viabilidade das comunidades
costeiras dependentes das pescas, a partir de uma visão mais
específica das nossas regiões. Neste particular foi muito
importante a rejeição das quotas
transferíveis". Por outro lado, tendo o PE já
aprovado o novo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas
(FEAMP), com base nos princípios deste Regulamento
Geral, defendeu que "a PCP, com os seus instrumentos
financeiros, deve também assegurar a concessão dos apoios
necessários não só aos profissionais da pesca, como
à comunidade científica para que os seus objetivos possam
ser atingidos". Referindo-se aos Açores, o deputado
referiu que é desde logo "fundamental que as zonas
identificadas como biogeograficamente sensíveis sejam agora
protegidas da sobre-exploração das frotas
externas".
* “Viver e trabalhar na UE sem uma conta bancária
é dificilmente imaginável mas há dezenas de
milhões de europeus privados de uma conta bancária devido
à falta de morada permanente, aos elevados encargos associados
às contas e devido à ausência de transparência
do sistema” referiu esta semana o deputado Correia de
Campos no contexto do debate sobre o acesso a contas de
pagamento na UE. O deputado socialista criticou o facto de o texto final
da comissão dos Assuntos Económicos do PE não ter
acolhido a proposta da comissão de Mercado Interno e
Proteção de Consumidores, da qual faz parte, no sentido de
“não ser cobrado qualquer valor ao cliente pelo
processo de mudança de conta de pagamento, admitindo-se custos
para o cliente, ainda que razoáveis. Estaremos atentos
àquilo que for a realidade das taxas cobradas aos consumidores e
àquilo a Comissão considere de
"razoáveis"". O deputado chamou a
atenção para a necessidade de se “assegurar que
os consumidores que têm uma conta de pagamentos dita normal possam
ter direito a mudar para uma conta de pagamento com
características básicas. Estas contas podem hoje ser
demasiado exigentes financeiramente para uma camada de
população que não pode pagar por
elas“.
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