José Sócrates em Estrasburgo na próxima semana |
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Sessão Plenária será também marcada pela eleição do novo Presidente do Parlamento Europeu e dos seus 14 Vice-Presidentes, e ainda pela recepção dos novos deputados da Bulgária e da Roménia. |
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O Primeiro-Ministro português, José Sócrates, estará em
Estrasburgo na próxima semana para participar na apresentação formal
do programa da nova Presidência alemã
da União Europeia. José
Sócrates desloca-se ao Parlamento
Europeu a convite de Angela Merkel, Chanceler alemã e Presidente em
exercício da União, e será acompanhado pelo Primeiro-Ministro
esloveno, Janez Janša. Portugal e a Eslovénia, recorde-se, irão
assumir a condução dos destinos da UE após a Alemanha (no segundo
semestre de 2007 e no primeiro de 2008, respectivamente). Os três
países deram a conhecer recentemente a sua intenção de preparar as
três presidências em conjunto. José Sócrates e Janez Janša
tomarão parte, com Angela Merkel, na conferência de imprensa que se
seguirá à apresentação do programa da presidência alemã aos
eurodeputados. A Sessão Plenária de Estrasburgo será também
marcada pela eleição do novo Presidente do Parlamento Europeu (que
substituirá o actual Presidente, o socialista espanhol Josep Borrell),
e dos seus 14 Vice-Presidentes – com o Deputado Manuel
dos Santos, actual Vice-Presidente, a ser candidato a um
dos lugares – e 6 Questores. O Parlamento votará também sobre a
futura composição das comissões
parlamentares. Na Sessão Plenária, o PE dará igualmente as
boas-vindas aos novos deputados dos dois Estados-Membros
que aderiram à União a 1 de Janeiro último, a Bulgária e a Roménia.
Com os novos 35 eurodeputados romenos e 18 búlgaros, o Parlamento
aumenta o número dos seus membros para 785. Depois das eleições
europeias de 2009, no entanto, o número total de eurodeputados descerá
para 736. |
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Relatório de Manuel dos Santos aprovado em Comissão Parlamentar |
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Europa deve "agir já" para reduzir "dependência energética crescente em relação ao exterior". |
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Foi aprovado por larga maioria, na última reunião da Comissão de
Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento
Europeu, o Relatório
do Deputado Manuel
dos Santos sobre o impacto da subida dos preços da energia
na UE. O documento, de
acordo com o eurodeputado Socialista, visa dar uma série de contributos
e de respostas para algumas das questões mais pertinentes que
actualmente se colocam à Europa em domínios como o aproveitamento
energético, as energias alternativas e a eficiência na utilização
dos recursos. O Relatório aponta para a necessidade de a Europa
"agir já" face a um cenário de "dependência crescente em
relação às importações energéticas", sobretudo no que diz
respeito ao petróleo. Segundo Manuel dos Santos, importa "realizar
investimentos maciços durante os próximos anos em infra-estruturas e
na distribuição de energia", assim como "elaborar planos
detalhados que contribuam para a diminuição da dependência
europeia" e "para uma passagem às energias limpas". Será
ainda necessário "criar fundos especialmente destinados à
eficiência energética, subvencionar projectos nesta área e avançar
com a integração dos principais objectivos no plano da energia em
diversas políticas sectoriais, como as políticas fiscal, de
transportes e de coesão". A segurança do abastecimento é
outro dos aspectos focados no Relatório de Manuel dos Santos, com a
proposta de criação de um "mecanismo integrado de
emergência" que permita o aumento das reservas mínimas de
petróleo na UE de 90 para 120 dias de consumo, e, no caso do gás,
para, pelo menos, 90 dias. Neste quadro, o deputado defende "a
inclusão da política energética, e, nomeadamente, da questão da
segurança no abastecimento na política externa comum da UE e nas suas
políticas de desenvolvimento comercial e de segurança, com uma
estratégia que garanta e diversifique as rotas de trânsito". O
Relatório de Manuel dos Santos irá agora ser debatido e votado pelo PE
na próxima Sessão Plenária de Fevereiro. |
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Paulo Casaca quer nova Política do Mar para a UE |
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Nova estratéria europeia para esta área deve englobar aspectos como as componentes ambientais e paisagísticas, o ordenamento da orla costeira, o turismo e o desenvolvimento económico e social das comunidades piscatórias. |
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À semelhança do que aconteceu há vários anos com a Política Agrícola
Comum – a sua integração numa verdadeira política voltada para
o desenvolvimento do mundo rural –, também as Pescas na UE devem evoluir para uma nova
"Política do Mar", que "englobe aspectos como as
componentes ambientais e paisagísticas, o ordenamento da orla costeira,
o turismo e o desenvolvimento económico e social das comunidades
piscatórias". A ideia foi defendida pelo Deputado Paulo
Casaca no início da discussão do Relatório do PE sobre o
novo Livro
Verde da Comissão
Europeia "Uma Nova Estratégia Marítima para a UE". O
eurodeputado foi nomeado relator para esta matéria na Comissão
Parlamentar das Pescas e irá, em nome do Grupo
Socialista, defender esta e outras soluções para "evitar que o
debate sobre o Livro Verde e sobre a nova estratégia marítima se
mantenha ao nível da pura retórica e de conceitos abstractos,
desligados de situações e de necessidades reais". Paulo Casaca
defende, por exemplo, a criação de uma guarda costeira europeia,
solução que, na sua opinião, teria a vantagem de "agrupar todos
os objectivos europeus de política marítima e marinha" – a
defesa do ambiente, o controlo das pescas, o combate ao tráfico, a
segurança de pessoas e navios e a defesa externa – "e os meios de
intervenção e de controlo tanto de proximidade como à
distância". O deputado pretende ainda fazer passar outras ideias
como a alteração da designação da Comissão das Pescas do PE para
"Comissão das Pescas e do Mar", opção que foi já apoiada
consensualmente pelos vários grupos políticos e que irá agora ser
apresentada para apreciação às instâncias decisórias do Parlamento
Europeu. Recorde-se que, com o Livro Verde sobre uma nova
Estratégia Marítima para a UE, a Comissão Europeia pretendeu
lançar um amplo debate público sobre os moldes e mecanismos a adoptar
para uma nova política que aborde, de forma consistente, todos os
aspectos relacionados com o Mar e os Oceanos. |
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Prioridades europeias debatidas em Lisboa |
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Eurodeputado participou em reunião de trabalho promovida pela Comissão de Assuntos Europeus da Assembleia da República. |
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Debater o Programa
Legislativo e de Trabalho da Comissão Europeia para 2007
e as incidências para Portugal das principais políticas comunitárias
foi o objectivo de uma reunião de trabalho em que o Deputado Emanuel
Jardim Fernandes participou em Lisboa, no passado dia 10, e
que juntou na Assembleia da
República membros da Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus e
Deputados ao Parlamento
Europeu e às Assembleias Legislativas dos Açores e da
Madeira. Ao intervir neste encontro, Emanuel Jardim Fernandes
defendeu a necessidade "de um maior e melhor diálogo, cooperação
e articulação entre os diferentes níveis da representação
parlamentar: o europeu, o nacional e o regional", algo que reputou
de "essencial", mesmo tendo em conta que "o Tratado
Constitucional não entrou em vigor" e que, por isso, os
Parlamentos Nacionais "não adquiriram ainda o verdadeiro papel que
lhes cabe ao nível do exame dos projectos de actos legislativos
europeus e do controlo da aplicação do princípio da subsidiariedade
na elaboração da legislação comunitária". Emanuel Jardim
Fernandes louvou a realização da reunião em causa mas lamentou a sua
"periodicidade anual". O deputado propôs, por isso, a
organização de outras reuniões semelhantes, mais temáticas e com
mais frequência. Outra sugestão formulada foi a de que a
Presidência Portuguesa da UE (no 2º semestre de 2007)
realize uma iniciativa na Madeira e/ou nos Açores sobre uma questão de
importância estratégica ou prioritária para a União e de interesse
para as Regiões Ultraperiféricas. Jardim Fernandes avançou mesmo com
dois possíveis temas: a futura política marítima
europeia e a política de transportes. O
deputado anunciou ainda que irá organizar na Madeira, até ao mês de
Maio, uma Audição Pública dedicada à primeira destas
questões. Emanuel Jardim Fernandes identificou ainda outras áreas
de acção previstas Programa Legislativo e de Trabalho da Comissão
Europeia para 2007 que poderão assumir um especial interesse ou
relevância para Portugal, e em particular para a Madeira: a reforma
da organização comum de mercado no sector do vinho, o 4º
Relatório sobre a Coesão Económica e
Social e as Comunicações da Comissão sobre a aplicação da
Estratégia de
Lisboa no terreno e sobre a política portuária europeia. O
eurodeputado sugeriu finalmente que, no âmbito das acções da próxima
Presidência portuguesa da UE, seja dada "uma atenção particular
à possibilidade de Cabo Verde ser integrado no quadro da Política de
Vizinhança da União". |
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Ana Gomes escolhida para presidir a Grupo de Trabalho sobre implementação de ajuda ao Desenvolvimento |
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Em causa avaliação de planos dirigidos a países como o Paquistão, o Afeganistão, a Índia, o Irão e o Iraque. |
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A Deputada Ana
Gomes foi escolhida pelo Grupo
Socialista para presidir a um grupo de trabalho da Comissão
de Desenvolvimento do PE que irá analisar os Planos Estratégicos
Nacionais (elaborados pela Comissão Europeia) destinados à
implementação do novo instrumento financeiro para a Cooperação para o
Desenvolvimento. A eurodeputada socialista terá a seu cargo o
Grupo de Trabalho B – Ásia do Sul e Ocidental – que irá
avaliar os planos dirigidos a países como o Paquistão, o
Afeganistão, a Índia, o Bangladesh, o Irão, o Iraque e a Arábia
Saudita, entre outros. De acordo com Ana Gomes, os recursos
financeiros postos à disposição do novo instrumento para a
Cooperação para o Desenvolvimento – cerca de 17 mil milhões de
euros, entre 2007 e 2013 – "são consideráveis". O
novo mecanismo constitui, por outro lado, "um importante
exercício de escrutínio democrático", já que, segundo Ana
Gomes, "a Comissão Europeia precisa da luz verde do Parlamento
Europeu para implementar cada um dos planos nacionais". Na opinião
da deputada, este dado reflecte "o crescente peso político e
institucional do Parlamento Europeu, bem como o aumento das suas
responsabilidades políticas". |
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Edite Estrela defende lugar especial para o português no quadro das línguas oficiais europeias |
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"Ensino e divulgação do português devem ser contemplados no quadro da estratégia europeia de multilinguismo". |
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"Como não valorizar uma língua comum de oito países, falada por
duzentos milhões de pessoas e espalhada pelos cinco continentes? Como
não valorizar o quinto idioma mais falado no Mundo, e que foi a
primeira língua europeia a estabelecer o contacto com o Oriente?"
São estes apenas alguns dos argumentos que, na opinião da Deputada
Edite
Estrela, justificam que o português "ocupe um lugar
especial" no conjunto das línguas oficiais europeias e que, nesse
sentido, "o seu ensino e divulgação sejam contemplados no quadro
da estratégia europeia de multilinguismo". A deputada defendeu
estas ideias ao intervir
como oradora convidada numa Conferência que decorreu esta semana em
Bruxelas, dirigida a intérpretes e funcionários da Comissão Europeia que
trabalham a partir do português para as suas línguas maternas. Edite
Estrela focou aspectos como a singularidade, a origem e o funcionamento
da língua portuguesa para a defender como "uma verdadeira língua
de comunicação universal". Segundo a eurodeputada, "o
português representa mesmo uma das grandes famílias linguísticas do
mundo actual: é a terceira língua da União Europeia mais falada no
mundo, depois do inglês e do espanhol e antes do alemão, do francês e
do italiano". Edite Estrela abordou ainda as questões do multilinguismo e da
importância que a diversidade linguística assume na
Europa enquanto "factor de valorização da democracia, de
promoção da transparência e de garantia do direito à
informação". A este propósito, a deputada lembrou o
direito de todos os cidadãos europeus "de se dirigirem às
instituições na sua língua nacional e de nela acederem a toda a
legislação", apontando-o como "uma das conquistas centrais da
construção europeia e da cidadania europeia". |
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