Parlamento Europeu aprova Relatório de Paulo Casaca sobre recolha e utilização dos dados do sector das pescas |
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Pretende-se que novo regulamento reflicta evolução para uma gestão de pesca baseada na frota e nas zonas de pesca |
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O Relatório
do Deputado Paulo
Casaca relativo à proposta de regulamento do Conselho
sobre o “estabelecimento de um quadro comunitário para a recolha,
gestão e utilização dos dados do sector das pescas e para o apoio à
consultoria científica relacionada com a política comum da pesca”
foi aprovado, esta semana, na sessão plenária do Parlamento
Europeu, em Estrasburgo. A proposta de novo regulamento prevê que
sejam desenvolvidos programas de amostragem integrados a nível regional
e de longo prazo, abrangendo dados biológicos, económicos, ambientais
e sociais, dotando a Política
Comum de Pescas de um quadro adequado para a recolha e gestão de
dados essenciais à sua condução. Pretende-se que este regulamento
reflicta a evolução para uma gestão de pesca baseada na frota e nas
zonas de pesca e não sobre unidades populacionais, no sentido de uma
abordagem ecossistémica da gestão. O novo sistema de recolha de dados
abrangerá todo o processo, desde a recolha de dados nos portos e no mar
à sua utilização final. Este é o segundo Relatório de Paulo Casaca
sobre esta temática, tendo o primeiro
sido já aprovado pelo Parlamento Europeu no passado dia 11 de Outubro. |
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Os Deputados Emanuel
Jardim Fernandes e Paulo
Casaca consideram que a posição aprovada esta semana, em
1ª leitura, pelo Parlamento
Europeu sobre o comércio de emissões de gases com efeito de estufa
"não é satisfatória para as Regiões Ultraperiféricas",
designadamente Açores e Madeira. O PE aprovou, esta semana, um conjunto
de emendas à proposta legislativa da CE que visa incluir o sector
da aviação no actual sistema de comércio europeu de licenças de
emissão de carbono. Os eurodeputados socialistas defenderam a
suspensão da aplicação do sistema proposto nas Regiões
Ultraperiféricas (RUP), até que a Comissão proceda a uma
avaliação de impacto e adopte medidas para adaptar a directiva à
realidade destas regiões e reduzir o seu eventual impacto social e
económico negativo. No entanto, a alteração do PSE não
foi aprovada em plenário devido à falta de apoio do PPE. O Parlamento
Europeu aprovou outra proposta alternativa, com o apoio dos socialistas,
que prevê a utilização dos proveitos auferidos dos leilões de
licenças de emissão de gases na minimização de eventuais problemas
decorrentes da aplicabilidade da proposta nas RUP. O Deputado
madeirense Jardim Fernandes considera
que a resolução do PE "não responde aos
objectivos desta instituição definidos no Relatório sobre a
redução do impacto da aviação nas alterações
climáticas” onde se solicita uma atenção especial à
situação dos territórios mais isolados, particularmente dependentes
dos transportes aéreos. O Deputado eleito pelos Açores, Paulo Casaca,
manifestou a intenção de continuar a sua colaboração com os colegas
das RUP, com os Grupos
políticos, autoridades regionais e nacionais, companhias aéreas,
empresas e autoridades ligadas ao tráfego aéreo no sentido de
conseguir obter cláusulas de salvaguarda que impeçam esta directiva de
colocar obstáculos insuperáveis ao desenvolvimento económico e social
dos Açores e restantes Ultraperiféricas. Com este fim, Paulo Casaca
tem já agendados encontros com os Presidentes da TAP, da SATA e com o
Secretário de Estado do Ambiente. Também Jardim Fernandes tem mantido
contactos com membros do Governo de Portugal e de outros países no
sentido de resolver esta questão de primordial importância. |
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Elisa Ferreira porta-voz do PSE para assuntos económicos |
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Assume coordenação de matérias económicas e financeiras |
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"Devemos encarar a globalização como uma oportunidade", afirma Edite Estrela |
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É necessário conciliar globalização com regulação |
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"Ter êxito na era da globalização é o grande desafio que se
coloca à União Europeia", considera Edite
Estrela. Para a eurodeputada socialista é necessário
"conciliar competitividade com coesão social", ou seja,
"globalização com regulação". No debate da sessão
plenária do Parlamento
Europeu sobre os desafios que a Europa enfrenta na era da
globalização, Edite Estrela defendeu
que "a Estratégia de Lisboa contém a resposta, e o Tratado de
Lisboa vai facilitar a tomada de decisão, mas o êxito dependerá
sobretudo da forma como a Europa encarar a globalização". "É
preciso perceber o que se passa com a China e a Índia. A China superou
a Grã-Bretanha, a França e a Itália no ranking das nações mais
industrializadas, ultrapassou os Estados Unidos como o primeiro país
exportador de produtos tecnológicos, acumulou enormes reservas
monetárias", afirmou a Deputada. "Quanto à Índia, poucos
conhecem o nome TATA. No entanto, a filial da TATA que se dedica ao
fabrico de automóveis valia na bolsa, em 2006, mais do que a General
Motors, e ninguém ouvira falar no Grupo MITTAL até ao momento em que
lançou uma OPA hostil sobre a ARCELOR, provocando o pânico em Paris,
Bruxelas e Luxemburgo". No entanto, a Deputada alertou para a
necessidade de "não esquecer a outra face do milagre asiático, uma
história de sofrimento feita de cumplicidade do Governo de Pequim com
as multinacionais ocidentais que deslocalizaram as suas fábricas para
aproveitarem a mão-de-obra barata e a ausência do Estado social".
Por outro lado, é na Ásia que se vencerá ou perderá o desafio do
combate ao aquecimento global. Edite Estrela defendeu que em
matéria de comércio internacional, "a Europa deve ser firme,
exigir reciprocidade, mas não adoptar políticas proteccionistas como
sistema". "É verdade que a concorrência chinesa é desleal
por causa dos baixos salários, da ausência de direitos políticos e
sindicais, da contrafacção ou da moeda subvalorizada. Tudo isto é
verdade. Mas também é verdade que há 800 milhões de chineses e 700
milhões de indianos ávidos por aceder a um rendimento mínimo digno da
sua condição humana e a exigir mais justiça social. Desafios para uma
Europa mais forte, para um mundo melhor", concluiu. |
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Ana Gomes promove encontro entre eurodeputados e representante especial da ONU em Timor |
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Ana Gomes fez várias intervenções em plenário sobre África e Médio Oriente |
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Ana
Gomes promoveu no dia 12 de Novembro, em Estrasburgo, uma
reunião conjunta das Comissões de Desenvolvimento
e de Assuntos
Externos do Parlamento
Europeu para receber Atul Khare, Representante Especial do
Secretário Geral das Nações Unidas em Timor Leste. Foi discutida a
crise de 2006/7 e sublinhada a fé na democracia, para resolver futuros
conflitos, que o povo timorense demonstrou nos três actos eleitorais de
2007. O Representante Especial explicou como Governo, Parlamento e
Presidente da República saídos destas últimas eleições estão a
funcionar em articulação democrática e a realçou a importância dos
fundos europeus destinados à ajuda ao desenvolvimento de Timor
Leste (63 milhões de euros entre 2008-2013 previstos no FED) serem
sobretudo aplicados na capacitação institucional do Parlamento, da
sociedade civil, da administração pública e do sistema judicial. Para
a Deputada Ana Gomes, "Timor Leste tem hoje, felizmente,
recursos no orçamento do Estado em resultado dos proventos do
petróleo. O que mais precisa da Europa, é assistência técnica para
capacitar as instituições do Estado e os agentes da sociedade civil
para o gastarem adequadamente no desenvolvimento do país, o que passa
de imediato pela criação de empregos, com prioridade para os
jovens e para as populações internamente deslocadas, e pela educação
e qualificação gerais, incluindo o reforço do tetum, a par da
língua portuguesa". Ana Gomes interveio
também esta semana, na sessão plenária do PE, nos debates sobre a
resposta da UE a situações
de fragilidade nos países em desenvolvimento, sobre comunidades
cristãs e outras no Médio Oriente e ainda sobre a situação na
Somália, sendo que esta última resolução resultou de proposta
sua no Grupo do PSE. |
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Vice-Presidente manifesta apoio do PE à transição democrática na Mauritânia |
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PE apoia cimeira entre UE e países africanos organizada pela Presidência Portuguesa em Lisboa |
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O Vice-Presidente do PE,
Manuel
dos Santos, manifestou recentemente o apoio da
instituição ao processo de transição democrática na Mauritânia.
"O Parlamento Europeu estará sempre ao lado do Parlamento da
Mauritânia eleito democraticamente e apoiará o vosso país no caminho
para a democracia", afirmou o eurodeputado socialista no jantar de
trabalho que encerrou a visita ao PE de uma Delegação de Deputados da
Mauritânia. "A transição para a democracia na Mauritânia
suscitou uma impressão muito favorável na Europa, e mesmo no mundo
inteiro". Manuel dos Santos lembrou a relação privilegiada que
Portugal manteve com África e a chegada dos portugueses à costa da
Mauritânia há 550 anos onde, durante dois séculos, estabeleceram uma
feitoria. "Esta relação portuguesa com África teve altos e baixos
mas, após cinco séculos de presença no vosso continente, uma
compreensão muito grande e um sentimento forte para as questões
africanas cresceram nos nossos corações". "Devido à
história do meu país, sei que um país submetido a uma longa ditadura
não se transforma numa democracia de um dia para o outro"
disse, acrescentando que "a Mauritânia, após um periodo de
transição formal, entrou numa fase de transição material demonstrado
no caminho para um regime plenamente democrático e a formação de um
Estado representativo, estável e eficaz, que permite desencadear um
processo de desenvolvimento a longo prazo". Manuel dos Santos
manifestou ainda o apoio do PE à cimeira UE-África que a Presidência Portuguesa vai
organizar em Lisboa, em Dezembro. |
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""UE deve dar prioridade aos direitos humanos e liberdades fundamentais nas relações com países terceiros", defende Jamila Madeira |
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É necessário preservar os valores e direitos humanistas e democráticos na relação com países do orla sul do Mediterrâneo |
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"A incontestável presença dos direitos humanos universais e a
garantia das liberdades fundamentais nas relações da UE com o mundo
deve ser o móbil para qualquer premissa negociável com qualquer
parceiro no mundo", afirmou
esta semana a Deputada Jamila
Madeira, na sessão plenária do Parlamento
Europeu, em Estrasburgo. Os Deputados debateram o reforço das
relações da UE com os
países vizinhos. Jamila Madeira considera que "o papel da UE no
mundo é hoje algo absolutamente indispensável para conseguirmos
conquistar alguns equilíbrios essenciais à prossecução de paz e
justiça no planeta". A eurodeputada socialista e Vice-Presidente
da Comissão Económica da Assembleia Parlamentar Euro-Mediterrânica
sublinhou que a região do Mediterrâneo "pela proximidade
geográfica com a Europa, pela afinidade ancestral, pela diversidade
cultural e pela permanente instabilidade política, deve exigir da UE
uma intervenção absolutamente determinada" quanto às premissas
dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Jamila Madeira criticou
ainda as propostas recentes apresentadas pelo Presidente francês,
Nicolas Sarkozy, sobre a União do Mediterrâneo por surgirem
"completamente fora do contexto". "Apesar de ser uma
proposta absolutamente útil pelo reavivar do debate em torno do
Mediterrâneo, desvincula-se das premissas fundamentais da UE, no que
respeita à supremacia dos direitos humanos universais e das liberdades
fundamentais, considerando-as questões laterais perante um pragmatismo
caso a caso que alimentaria um relacionamento a várias
velocidades", afirmou. O papel da UE "não é alimentar o
'ralenti' em que os nossos parceiros se refugiam nem é alimentar
divisões". Assim, "garantir o cumprimento da Zona de Comércio
Livre em 2010 na região, entre todos os seus pares, é um objectivo ao
nosso alcance, mas sem nunca deixarmos cair a nossa essência de valores
e direitos humanistas e democráticos", concluiu. |
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Capoulas Santos defende Denominações de Origem Protegida |
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Apresentou alterações à proposta da OCM vinho |
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Hasse Ferreira participa em Conferência sobre promoção de Serviços de Interesse Geral eficazes e duradouros |
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Primeiro-Ministro do Luxemburgo também participou na Conferência |
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O Deputado Joel
Hasse Ferreira foi um dos moderadores da Conferência de
Alto Nível para a promoção de Serviços de Interesse Geral eficazes e
duradouros, promovida ontem pelo Conselho Económico e Social e pelo
Ministério dos Negócios Estrangeiros luxemburguês, a qual foi
encerrada pelo Primeiro-Ministro do Luxemburgo e Presidente do
Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. A reforma
dos tratados da UE,
recentemente aprovada no Conselho
Europeu, avançou no sentido da clarificação das regras jurídicas
aplicáveis aos Serviços de Interesse Geral. Este quadro legal
reformulado, clarifica em boa parte as responsabilidades de partilha
entre os Estados-Membros e a UE em matéria de impulso, acompanhamento e
garantia do funcionamento adequado desses mesmos serviços. Na
Conferência, debateram-se as implicações da reforma dos tratados, no
contexto dos Serviços de Interesse Geral, bem como o futuro quadro
legal e regulamentar que poderá dar resposta a este novo desafio. Esta
Conferência reuniu ainda altos representantes de Conselhos Económicos
e Sociais nacionais da UU, do CESE,
do CER, de
representantes da sociedade civil, peritos e também representantes da
CE. |
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** PE aprova estratégia da UE para Conferência de Bali ** Europa solidária com comunidades cristãs e minorias religiosas alvo de perseguição ** Edite Estrela participa em Conferência sobre Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades ** Delegação Socialista promove Conferência sobre 'A Europa Económica' ** Hasse Ferreira intervém no Senado francês sobre formação e inserção profissional ** Manuel dos Santos participa em Conferência sobre crise da Europa ** “Abertura à concorrência dos Serviços Postais deverá garantir emprego, desenvolvimento e provisão universal", afirma Jardim Fernandes ** |
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* O PE aprovou esta semana a Resolução sobre a estratégia da UE para a Conferência de Bali
sobre Alterações Climáticas. Elisa
Ferreira, relatora-sombra do PSE sobre
este documento, destacou
o consenso entre os Grupos políticos quanto à importância de um
equilíbrio entre os objectivos de "redução" de emissões e
"adaptação" de estratégias, destacando-se, quanto a este
último, a necessidade de garantir condições para o desenvolvimento
sustentável dos países mais pobres. Quanto ao objectivo
"redução", Elisa Ferreira considera que o aspecto central
passará por "acordar metas ao nível sectorial" entre os
diferentes parceiros comerciais mundiais, permitindo a redução de
emissões com o mínimo dano à leal concorrência entre
blocos. * O Deputado Paulo
Casaca solidarizou-se com todas as comunidades cristãs e
minorias religiosas vítimas de perseguição. Numa intervenção
proferida, na sessão plenária do PE, o Deputado lembrou que
“aqueles que são perseguidos no Iraque, infelizmente, não estão
a ter na Europa a protecção a que teriam direito”. “Há
casos absolutamente inacreditáveis de ausência de qualquer
sensibilidade por parte da nossa UE em relação aos perseguidos
iraquianos”, frisou. A convicção de Paulo Casaca foi
evidenciada no âmbito da aprovação, pelo PE, de uma Resolução sobre
acontecimentos graves que comprometem a existência das comunidades
cristãs e de outras comunidades religiosas. O Deputado evocou, ainda, a
memória do Padre Ragheed Ganni e de três diáconos que o assistiam na
Igreja do Divino Espírito Santo de Mosul, a principal cidade do Norte
do Iraque, brutalmente assassinados no passado mês de Junho.
* A Deputada e Vice-Presidente da Comissão
dos Direitos da Mulher do PE, Edite
Estrela, participa na Conferência
Internacional sobre o Ano
Europeu da Igualdade de oportunidades, organizada pela Presidência Portuguesa da UE em
Lisboa, a 19 e 20 de Novembro. A iniciativa conta com vários Ministros
em representação da Presidência Portuguesa, bem como responsáveis
governamentais de outros países, do Comissário dos
Assuntos Sociais, organizações não-governamentais, parceiros sociais,
especialistas e jornalistas. Edite Estrela participa na Mesa Redonda
“Do Legado do Ano à nova governação nas áreas da Igualdade de
Oportunidades e Não-discriminação” juntamente com o Ministro da
Presidência, Silva Pereira, o Ministro do Trabalho, Vieira da
Silva, a Ministra responsável pelos Direitos Humanos da República
Checa, a Ministra para a Igualdade do Reino Unido e a Ministra da
Igualdade de Oportunidades de Itália. * No âmbito do
ciclo de Conferências "Diálogos com a Europa", a Delegação
Portuguesa do Grupo Socialista no Parlamento Europeu, promove a Conferência
"A Europa Económica" que terá como oradores o Vice-Presidente do PE,
Manuel
dos Santos, o Professor Alberto Castro e o Dr. Antolín
Sánchez Presedo. A Conferência terá lugar no sábado, dia 17 de
Novembro, às 16h, no Hotel Sheraton, no Porto. * Joel
Hasse Ferreira participou, num dos auditórios do Senado de
França, num Colóquio sobre "Aquisições públicas de formação e
inserção profissional". Na primeira mesa-redonda a principal
intervenção ficou a cargo do eurodeputado. Hasse Ferreira abordou a
influência do debate parlamentar e público sobre os Serviços Sociais
de Interesse Geral nos domínios da formação e inserção
profissional. Sublinhou que, nesta área, as normas em matéria de
concorrência, de ajudas públicas e de mercado interno, devem ser
compatíveis com as obrigações de serviço público. Na segunda
mesa-redonda, Hasse Ferreira focou a importância para o sector do
Relatório Mantovani, recentemente aprovado no PE, o qual permite
integrar, através de um sistema de referência europeu, as
qualificações obtidas na vida e na formação profissional com os
diplomas obtidos no sistema escolar. * A descoberta do
pensamento de Abel Salazar enquanto percursor das ideias que motivaram
os pais fundadores da UE foi
o pretexto para a realização de uma Conferência sobre a crise da
Europa, organizada recentemente no Porto pela Fundação Abel
Salazar e por Escolas Secundárias. Na sua intervenção, Manuel
dos Santos apresentou uma comunicação sobre o estado
actual da integração à luz dos acontecimentos mais recentes. O
Vice-Presidente do PE reconheceu que a UE continua a viver o dilema não
resolvido dos que pretendem construir um simples mercado interno e
dos que desejam uma verdadeira união política, económica e social.
Trata-se afinal de decidir se o que os cidadãos europeus pretendem é a
Europa, pensada pelos britânicos, ou se, pelo contrário desejam a
Europa dos franceses. Recorrendo frequentemente ao pensamento de Abel
Salazar, mas também de George Steiner, o eurodeputado socialista
manifestou o seu optimismo (crítico) sobre o futuro da Europa, ancorado
de resto, na ideia de que a alternativa do regresso aos soberanismos se
formalizaria em divisões, abrandamento do crescimento, redução do
desenvolvimento e da coesão social.
* Emanuel
Jardim Fernandes participou como orador num fórum
organizado recentemente pelos CTT – Correios de Portugal e a
Federação do Porto, do PS, sobre o futuro dos serviços postais em
Portugal, juntamente com outros responsáveis, designadamente o Ministro
dos Transportes, Mário Lino. Durante a sua intervenção, o
eurodeputado madeirense defendeu que, “a abertura à
concorrência dos serviços postais deverá garantir, emprego,
desenvolvimento e provisão universal deste serviço, essencial para os
cidadãos”, sendo que o sector postal, tal “como todos os
outros sectores da vida económica, continua a ser fundamentalmente
influenciado por pressões para uma maior integração no mercado comum,
aberturas de mercado noutros sectores, crescimento rápido dos media e
outras tecnologias, assim como novas formas organizacionais”.
Segundo o eurodeputado, “estas e outras pressões obrigam este
sector a tornar-se cada vez mais competitivo e eficiente, de forma a
garantir a sua sustentabilidade futura e um alto nível de provisão de
serviços para os consumidores, assim como sustentabilidade laboral, num
mercado de trabalho cada vez mais competitivo”. |
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