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| | | | Esta semana participei, a partir de
Bruxelas, no "Portugal Renewable Energy Summit" organizado
pela APREN – Associação Portuguesa de Energias
Renováveis, intervindo no painel FIT
for 55 – a nova ambição europeia e
presencialmente na Comissão ITRE, onde intervim sobre a 5.ª
lista dos Projetos de Interesse Comum (infraestruturas
transfronteiriças). Em ambas as intervenções
defendi que União Europeia deve liderar globalmente o processo de
transição verde, criando condições para um
mercado transparente e inclusivo para as energias limpas.
Carlos
Zorrinho
| | | | | Assistimos a um aumento das
tensões nas fronteiras de diversos países europeus com a
Bielorrússia. Partilho
da posição tomada pela Comissão Europeia ao
afirmar que a instrumentalização dos migrantes para
objetivos políticos por parte do regime de Lukashenko é
algo inaceitável. É necessário endurecer as
sanções a todos os que participam nestas actividades e
devemos inclusive explorar as alternativas que nos permitam acusar na
justiça internacional Lukashenko e os seus ajudantes. Entretanto,
teremos que coordenar esforços de modo a garantir que todos os
migrantes sejam tratados de forma condigna e processados de acordo com
as regras europeias.
Isabel Santos
| | | | | A União Europeia adotou uma lei
que permitirá uma maior transparência quer na forma como as
grandes multinacionais declaram os seus lucros, em que país
são gerados e onde são pagos os impostos, como inclui a
obrigação de declararem o número total de
funcionários a tempo inteiro, a forma como gerem os seus recursos
humanos e os impostos pagos também nessa área. A
lei vem na sequência de uma longa batalha travada pelo S&D
em defesa da justiça fiscal como condição essencial
para garantir a cidadania europeia e foi decisivo o papel desempenhado
pela Presidência Portuguesa na remoção de muitas das
barreiras que insistiam em atrasar todo o processo conseguindo
alcançar o consenso necessário para que se viesse a
concretizar.
Manuel
Pizarro
| | | | | Tempo de agir
Por estes dias, são mais
audíveis os apelos da comunidade internacional para que sejam
adotadas políticas corajosas na luta urgente contra as
alterações climáticas e pela
preservação da vida na Terra. Em paralelo, o destaque
diário associado à COP26 traz o risco de uma
espécie de ‘normalização’ das mensagens
junto das opiniões públicas. Ora, é importante
relembrar que esta é uma luta de todos os dias, que continua e
tem de continuar muito para lá do ruído mediático.
A COP26 não pode por isso ser vista como um mero evento à
escala global, distante na geografia e nos protagonistas, onde tudo
acontece longe de nós, sem ligação aparente ao
nosso quotidiano. Pelo contrário.
Nada nos é mais direto do que a
crise climática. Basta pensar no modo como esta pode afetar
profundamente o nosso mundo rural – reino por excelência da
biodiversidade. Por isso, em meu entender, o tempo de agir contra as
alterações climáticas caminha em simultâneo
com o tempo de agir em defesa do mundo rural onde a natureza e as
pessoas estabelecem uma relação única de
benefício mútuo que tem de ser integralmente respeitada e
apoiada.
Isabel Estrada
Carvalhais
| | | | | "Quero que continuem
zangados que fiquem frustrados. Mas que canalizem essa raiva e usem essa
frustração para insistir por mais e mais, porque é
o que é preciso para vencer este desafio."
Barack Obama, ex-Presidente dos
Estados Unidos
A frase proferida por Obama na COP26, em
Glasgow. Dirigida aos jovens, desafia-os a não desistirem de
vencer a luta a favor do clima. Como quase sempre, Obama inspira.
Pedro Marques
| | | | | “Vejo uma luz no que a UE
está fazer. As plataformas têm demasiado poder para
não serem controladas”, disse-nos esta semana Frances
Haugen, responsável pela divulgação dos Facebook
Papers, numa audição no Parlamento Europeu. Não
podemos permitir que continue a ser mais barato pagar campanhas de
ódio do que campanhas pela positiva, como nos contou Haugen.
Maria Manuel Leitão
Marques
| | | | | A minha escolha de vídeo recai
sobre a
entrevista que o Primeiro-ministro deu à RTP. Depois de
explicar que apresentou um orçamento com importantes
avanços sociais e que fez tudo para evitar uma crise
política, António Costa, com tranquilidade, colocou os
portugueses perante a escolha política que têm de fazer:
aceitar o regresso da direita ao poder, agora prisioneira da
extrema-direita, ou dar ao PS condições de estabilidade
para prosseguir uma governação responsável e
progressista.
Pedro Silva
Pereira
| | | | | Niketche:
Uma história de poligamia, Paulina Chiziane, Caminho
Destaco um romance publicado já
em 2002 que voltou agora às livrarias com a
atribuição do Prémio Camões à
escritora moçambicana Paulina Chiziane, a sua autora. Uma
narrativa feminista que tece a vida de mulheres que conhecem a
poligamia, mas que à partida acham que não lhes diz
respeito. Dá-nos a conhecer a pluralidade cultural das
identidades geográficas de Moçambique. O Norte diferente
do Sul.
Margarida
Marques
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