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|  |  |  | O Parlamento Europeu aprovou uma
resolução que visa assegurar o apoio à
Ucrânia e aos ucranianos, hoje e no futuro. A
aprovação desta resolução por 637 votos a
favor, 13 contra e 26 abstenções mostra bem a unidade da
União Europeia neste conflito, mas também uma UE mais
forte. Esta unidade agora representa um passo importante no objetivo de
dar uma maior capacidade à UE para agir no contexto global. O
Parlamento Europeu considerou também começar a falar com a
Ucrânia para poder vir a atribuir a este país o estatuto de
país candidato, uma vez respeitadas as exigências para o
reconhecimento daquele estatuto.
Margarida
Marques
| |  |  |  | “Não podemos tomar a nossa
segurança e a proteção das pessoas como garantidas.
Temos de nos erguer em defesa dela. Temos de investir nisso. Temos de
assumir a nossa justa quota-parte de responsabilidade”, declarou a
presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen, em plenário,
numa sessão extraordinária, na sequência da resposta
à invasão da Ucrânia pela Rússia. Pela
primeira vez, a UE utilizou o orçamento europeu, através
do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, para comprar e entregar
armas a um país que está a ser atacado.
Sara Cerdas
| |  |  |  | Na sequência de uma iniciativa dos
Socialistas e Democratas (S&D), o Parlamento Europeu realizou uma
sessão plenária extraordinária para debater a
agressão da Rússia à Ucrânia e aprovou por
larga maioria uma resolução que
deixa claro que Putin e todos os oligarcas terão de ser
responsabilizados pela violação do direito internacional e
pela intolerável invasão de um país soberano. A
resolução reforça, com o apoio da casa da
democracia europeia, a resposta concertada da União Europeia,
apoiando a capacidade de defesa da Ucrânia contra o agressor e de
resposta humanitária urgente, designadamente através do
acolhimento e inserção de refugiados.
Carlos
Zorrinho
| |  |  |  | Dias de chumbo
A minha geração jamais
imaginou viver dias como aqueles que atravessamos.
Dançámos ao som do Portugal na CEE, fomos jovens
inebriados ao som dos camartelos que derrubaram o muro de Berlim,
tornamo-nos adultos com a progressão das democracias no leste.
Tivemos a confiança inabalável de que o nosso futuro e dos
nossos filhos seria um horizonte infinito de democracia, paz e
desenvolvimento. Depois vieram as crises e a fragilidade das nossas
certezas. Os últimos dias mostraram-nos que nada nas nossas vidas
pode ser dado por adquirido.Diante da insanidade do ataque sem
precedentes e sem fundamento lançado pela Rússia contra a
Ucrânia, quebrou-se a letargia de Bruxelas e a UE ergueu-se una,
íntegra e com uma força que julgamos inexistente, na
defesa do direito dos povos à democracia, à paz e à
autodeterminação.
Trememos, mas em poucos dias fomos
capazes de abrir mão de muitos interesses e aprovar um pacote de
sanções sem precedentes sobre setores económicos,
oligarcas russos, Putin e o seu Ministro dos Negócios
Estrangeiros. Quebramos com o pacifismo e a neutralidade de alguns dos
Estados Membros e enviamos armas para a frente de combate. Quebramos as
barreiras do que parecia impossível. Não pedimos esta
guerra. Não tivemos escolha. Só temos um lado. No meio
disto tudo encontramos um herói improvável. Um comediante
que venceu eleições sem uma campanha convencional, um
político cheio de erros que se levanta a cada queda, que sorri,
que sonha, que fala com paixão e poesia. Um "animal
político" fora deste tempo, chamado Zelensky. Em dias de
chumbo encontramos um pouco de cor.
Isabel Santos
| |  |  |  | "Será assegurada a
concessão imediata de vistos para todos aqueles que sejam
familiares, amigos ou conhecidos de residentes em Portugal e queiram
desde já ir residir para Portugal", tendo sido já
"dadas instruções nesse sentido aos serviços
consulares e embaixadas quer na Ucrânia, quer nos países
limítrofes".
António Costa, Primeiro-ministro
António Costa clarifica bem a visão portuguesa
sobre a solidariedade que deve nortear o projeto europeu. Neste momento
dramático, em que voltamos a ter guerra na Europa, importa unir
esforços para minimizar o sofrimento daqueles que são
sempre as maiores vítimas: os civis, em particular as
crianças as mulheres e os jovens. Senti orgulho nesta
afirmação, que foi acompanhada pelos elogios do
primeiro-ministro ao papel muito positivo da comunidade ucraniana em
Portugal.
Manuel
Pizarro
| |  |  |  | De Berlim a Nova Iorque, são
muitas as fotografias que ilustram o apoio estrondoso do Mundo à
Ucrânia e à sua população em sofrimento. De
forma mais modesta, também esta foto que eu tirei na minha
cidade, Braga, traduz a mesma união, o mesmo sentido de
solidariedade para com os ucranianos e para com todos aqueles que sofrem
perseguição e humilhação. Não importa
em que lugar estamos, quando o que importa é ouvir e
acolher os que clamam por abrigo e paz. Que todas as cidades, vilas e
aldeias, sejam Casa que recebe e Asa que protege.
Isabel Estrada
Carvalhais
| |  |  |  | Esta semana, na sessão
plenária extraordinária do PE destinada a debater a
situação na Ucrânia, interveio o Presidente Vlodimir
Zelensky. Não julgo que seja sequer necessário
debruçar-me sobre o que disse o Presidente da Ucrânia.
Quero apenas partilhar este
extraordinário momento de solidariedade que tive oportunidade
de testemunhar.
Pedro Marques
| |  |  |  | O Jogo da
Imitação, Netflix
Quem conhece a história da
Segunda Guerra Mundial sabe a importância que teve no seu desfecho
a descoberta do matemático britânico Alan Turing, que
permitiu decifrar as mensagens encriptadas alemãs. O "Jogo
da Imitação" sobre a vida de Turing, com Bennedict
Cumberbatch, é uma boa forma de vermos como a
informação foi, e continua a ser, fundamental para se
ganhar e perder as guerras, em sentido próprio e figurado.
Maria Manuel Leitão
Marques
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